quinta-feira, 26 de maio de 2011

DIA NACIONAL DA LUTA ANTIMANICOMIAL

 Algumas reportagens do Dia Nacional da Luta Antimanicomial. Fator de estímulo para a contínua luta da Psicologia.


Quarta-feira, 18 de Maio de 2011

Dia Nacional da Luta Antimanicomial é celebrado pelo curso de Psicologia

Atividades de conscientização são sempre realizadas pelos acadêmicos do curso
A partir das 19 horas de hoje, os acadêmicos do curso de Psicologia da UNIGRAN realizam uma ação na quadra principal, antes do início das atividades da OLIGRAN. O objetivo é fazer um manifesto no Dia Nacional da Luta Antimanicomial, em prol das pessoas com transtornos mentais que sofrem de maus tratos e preconceitos.


A coordenadora do curso de Psicologia da UNIGRAN, Thaís Seni da Silva Oliveira Pereira, explica que um dos motivos da ação é conscientizar a sociedade sobre a necessidade de aceitar as pessoas com transtorno mental, o que, segundo ela, é vital para o processo de adaptação delas. “As pessoas ainda têm muito aquela visão que quem tem um transtorno mental pode ser perigosa, tem que estar longe, enfim, essas idéias que na verdade estão ultrapassadas”, aponta.

O grupo responsável pela apresentação promete surpresas, para “acordar” o público para essa triste realidade. “O primeiro objetivo é sensibilizar a comunidade sobre a reclusão das pessoas com transtornos mentais; o outro é comemorar esse dia”, diz Diego Cassol, aluno do 7º Semestre, e membro do grupo que irá realizar a ação.

Processo

A luta iniciou no Brasil em 1970, quando “os profissionais que trabalhavam nos hospitais psiquiátricos começaram a fazer denúncias e uma movimentação para pedir o fim desses locais”, aponta a coordenadora do curso de Psicologia da UNIGRAN.

Thaís Seni Pereira explica que hoje a situação já está bem diferente. Se antes os “loucos” estavam condenados a passar o resto da vida isolados, atualmente sabe-se que diversos transtornos podem ser controlados com medicamentos. Além disso, “foram criados dispositivos substitutivos aos hospitais psiquiátricos, que são os CAPs, Centro de Atenção Psicossocial, junto com ambulatórios de saúde mental e residências terapêuticas para essas pessoas que ficaram internadas muito tempo”, aponta Thaís.

A professora esclarece, ainda, que, muitas vezes, o ato de isolar o “louco” é apenas uma maneira da sociedade garantir sua “normalidade”. “A gente pode pensar que esse movimento de deixar o louco atrás do muro é que, se ele está lá, eu que estou de fora, sou normal. Quando na verdade a gente sabe que de perto todo mundo tem os seus problemas, todo mundo pode ter uma crise em algum momento da vida, então é realmente humanizar e eu vou humanizar muito o outro quando eu consigo me ver nele também”, finaliza. (TL/CJ)

www.unigran.br




19/05/2011 17h32 - Atualizado em 19/05/2011 17h32
Psicologia da Unigran aborda o cuidado com doentes mentais




Carlos Ferraz

Acadêmicos do curso de Psicologia da Unigran apresentaram, na noite de ontem, uma peça teatral para promover o Dia Nacional da Luta Antimanicomial. A ação contou com acadêmicos do curso, que representaram a violência sofrida pelos internados em manicômios, com objetivo de comover as pessoas sobre essa realidade.
A ideia principal da ação é abordar o preconceito que os internos sofrem. “O manifesto foi feito para conscientizar a sociedade de que as pessoas com transtornos mentais devem ser incluídas na sociedade”, informa o aluno do curso, Diego Cassol, que participou da organização da peça teatral.
Na ação os acadêmicos simularam agressões que as pessoas com transtornos mentais sofrem pelos seguranças e médicos dos manicômios, métodos que não ajudam em nada na sua recuperação. Os estudantes apontam que o apoio familiar é muito importante para essas pessoas.
Diego Cassol falou sobre o preparo para a apresentação da peça. “Ensaiamos mais de seis vezes, mais de cinco horas de ensaio em dias alternados, mas valeu a pena, é por uma boa causa”, disse. O acadêmico também cita o aprendizado dos colegas, pois antes da apresentação foi feita uma palestra sobre a importância do dia 18 de maio, Dia da Luta Antimanicomial.
A coordenadora do curso de Psicologia, Thais Thomé Oliveira Pereira, destacou a relevância dessa discussão na comunidade. “Os profissionais da saúde ajudam a reinserir a pessoa na sociedade e é aí que o psicólogo ganha mais espaço” cita a professora.
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Algumas fotos para que apreciemos o trabalho desenvolvido:











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