quinta-feira, 9 de junho de 2011

ESQUIZOFRENIA

CASSOL, D. S.; MIRANDA, D. P.; MORINIGO, J. K. D.; PERACCHIA, A. B.; ROCHA, B. da S.; SALDANHA, P. A. V.


1 INTRODUÇÃO


Nosso trabalho investiga o papel do psicólogo com paciente que sofrem de esquizofrenia, vale ressaltar existem várias formas de conceituar ou entender os conteúdos psicológicos, onde focamos na analise biológica, que é mais conhecida como modelo médico, essa teoria é ligada aos medicamentos psicofármacos.
Essa abordagem busca compreender de maneira global e na obtenção de uma visão mais precisa e detalhada na condição física e das características humanas, essa linha utiliza medicamentos para tratar o comportamento anormal, é um nível prático, as drogas aliviam os sintomas, mas isso não prova que estão realmente está tratando as causas do transtorno, pois é considerada uma pesquisa genética.
O critério da abordagem biológica enxerga o comportamento anormal como uma causa fisiológica, seu maior sucesso é que na terapia com uso de drogas tem produzido importantes benefícios aos indivíduos, porque seu papel crucial é no alivio de sofrimento associado com os transtornos mentais.
Na abordagem biológica obtêm a três hipóteses que podem ocasionar a esquizofrenia, uma delas é a hipótese de um excesso de dopamina que está relacionada na superatividade nas vias neurais, ou seja, um desiquilíbrio neuroquímico. O fator genético pode ser também uma das causas, pois fizeram estudos que comprovaram que a incidência de indivíduos que sofrem esquizofrenia entre os gêmeos idênticos seriam de 100%.
O modelo diátese e estresse não causa esquizofrenia, mas pode agravar os sintomas, pois os indivíduos podem ter uma predisposição genética e um ambiente estressante. O estresse eleva os níveis de dopamina, sendo assim aumenta os sintomas, no entanto podendo reduzir os fatores de estresse ambientais, para as pessoas que estão vulneráveis a sofrerem de esquizofrenia, ensinando habilidades para enfrentar o estresse de maneira mais eficaz.
A psicoterapia tem um papel crucial para o recurso terapêutico, associado na recuperação e na reabilitação do individuo esquizofrênico. Por meio da abordagem biológica na Psicologia, que visa recuperar o individuo no nível psíquico, interpessoal e social.
O objetivo da psicoterapia para individuo que sofre de esquizofrenia é oferecer continência e suporte, oferecer informações sobre a doença, restabelecer o contato com a realidade, integrar a experiência psicótica no contexto de vida do paciente, identificar fatores estressores e instrumentalizar o paciente a lidar com os eventos da vida, desenvolver mais capacidade de diferenciar, conquista de autonomia e independência, diminuição de isolamento e observação dos pacientes (ZANINI, 2000).
A esquizofrenia é um transtorno psíquico severo que se característica por alguns sintomas, como, alteração de pensamento, alucinação, delírios e alterações no contato com a realidade.
Vale ressaltar que o papel do terapeuta para as pessoas que sofre desse tipo de transtorno, deve ser ativo e monitorar a expressão dos afetos no encontro terapêutico, criando um clima de compreensão, respeito e empatia, podendo sugerir temas a qual busca estimular a participar e organizar a conversa, ou seja, coordenar ativamente a sessão.
No decorrer do nosso trabalho irá compreender abordagem biológica para indivíduos que sofrem de esquizofrenia, ressaltando que, para nós acadêmicos de psicologia é importantíssimo identificar, se esse tipo de abordagem seria a melhor para tratar das pessoas que sofrem desse transtorno.



2 ENTENDENDO A ESQUIZOFRENIA


Apesar da origem desconhecida, as evidências indicam que a esquizofrenia é um severo transtorno do funcionamento cerebral. As atuais evidências relativas às causas da esquizofrenia são um mosaico que inclui mudanças na química cerebral, fatores genéticos e mesmo alterações estruturais. A origem viral e traumas encefálicos não estão descartados. A esquizofrenia é provavelmente um grupo de doenças relacionadas, algumas causadas por um fator, outras, por outros fatores. Os primeiros sintomas podem surgir na adolescência ou no início da idade adulta. (ANDREASEN, 2001).
O indivíduo que tem esquizofrenia pode apresentar uma grande variedade de sintomas. Os mais comuns são os chamados positivos e negativos. Os sintomas positivos estão presentes nas fases agudas desta doença, são caracterizados por crenças em fatos que não condizem com a realidade (delírios), percepções auditivas, visuais, táteis, olfativas ou corpóreas inexistentes (alucinações), agitação, agressividade, além do indivíduo não se sentir doente. São vivências desagradáveis, de perseguição, crítica, humilhação e outros, quase sempre intensas e bizarras, que desestruturam o paciente e todos que estiverem ao seu redor. Esses sintomas podem estar associados a situações de difícil controle e demandar tratamento ou internação involuntária.
Os sintomas negativos refletem redução nas funcões mentais, provavelmente devido à perda de células nervosas. Estes sintomas freqüentemente são insuficientes para motivar um tratamento. Os sintomas negativos podem co-existir com os sintomas positivos e tipicamente persistem após serem tratados os sintomas positivos. Sintomas negativos incluem falta de Prazer, diminuição da Auto-Estima, apatia (Falta Total de Interesse) e comportamento desorganizado. Os sintomas negativos, entretanto não apareceram até depois do desenvolvimento dos sintomas positivos.




3 A ESQUIZOFRENIA NA ABORDAGEM BIOLÓGICA


A abordagem biológica utiliza o modelo médico para explicar a esquizofrenia em termos de processos genéticos e fisiológicos e tem algumas teorias sobre o tratamento da esquizofrenia, porém, não prova diretamente que as teorias associadas estejam corretas na explicação da causa da esquizofrenia. (GLASSMAN, 2006)
Após diagnosticada a esquizofrenia, no modelo biológico o tratamento é realizado com medicamentos, que em geral são medicamentos para acalmar os pacientes ou seja o foco é o excesso de dopamina no cérebro ai é realizado tratamento com Neuroléptico, como a clorpromazina, reduzem os sintomas positivos da esquizofrenia, sabe-se que reduz a atividade de dopamina no cérebro, é interessante notar que o efeito colateral dessas drogas neurolépticas pode ser tremores musculares relacionadas do mal de Parkison.

3.1 Hipótese da Dopamina

Há tecnologias de imagem cerebral, como a ressonância magnética que permitem o estudo das diferenças de atividade cerebral entre as pessoas diagnosticadas com esquizofrenia. Dessa forma, houve a descoberta onde umas classes de medicamentos denominados fenotiazinas atuam no controle dos sintomas positivos da doença, que bloqueia a função da dopamina D2, situados na superfície de certas células nervosas e que conduzem o estímulo dopaminérgico para o interior das células. Enquanto as anfetaminas, já conhecida como indutora de alucinações e delírios em usuários habituais, estimulam a liberação da dopamina e podem exacerbar os sintomas psicóticos na esquizofrenia.
Essas descobertas levaram à "teoria da dopamina", na qual a maioria dos sintomas da esquizofrenia deriva do excesso de liberação de dopamina em regiões importantes do cérebro, como o sistema límbico (considerado o regulador das emoções) e os lobos frontais (tidos como reguladores do raciocínio abstrato).

3.2 Hipótese do Estresse-diátese

O modelo estresse-diátese supõe que o indivíduo possui uma vulnerabilidade específica colocada sob a influência de fatores ambientais estressantes (causa excitante), e é o principal modelo para a integração dos fatores etiológicos da esquizofrenia. Reúne fatores genéticos e ambientais, e acredita que uma pessoa somente desenvolve a esquizofrenia se houver, de um lado, uma herança genética e, de outro, fatores ambientais de risco, capazes de torná-la biologicamente vulnerável para o transtorno.
Indivíduos com maior número de carga genética para a esquizofrenia podem, por exemplo, adoecer com insultos ambientais mais brandos ou em menor número do que aqueles com menor carga genética, que precisariam de um componente ambiental mais forte. Os fatores ambientais de risco interferem em processos do desenvolvimento e maturação cerebral, como se o cérebro desse indivíduo e diferentes áreas tivessem maior dificuldade para trocar informações entre si, gerando limitações cognitivas e emocionais. Isso explica, em parte, a vulnerabilidade dos pacientes ao estresse e sua dificuldade para lidar com situações que geram maior sobrecarga.


4 TRATAMENTO


4.1 Farmacoterapia

De acordo com alguns estudos a medicação antipscótica é altamente eficaz no manejo de sintomas positivos da esquizofrenia. O acesso dos pacientes esquizofrênicos a todas as formas de intervenção terapêutica é altamente melhorado pelo uso criterioso de neurolépticos. Os sintomas negativos e relacionamentos ineterpessoais pertubados são muito menos afetados pela medicação, exigindo abordagens psicossociais, porém alguns dos novos atípicos agentes antipsicóticos (como a clozapina, remoxaprida, risperidona e sulpiride) parecem causar maior impacto sobre os sintomas negativos.
É muito frequente a não-aceitação da medicação prescrita em pacientes esquizofrênicos, por isso psiquiatras dinâmicos envolvidos no manejo a longo prazo desses pacientes devem considerar a aceitação da medicação como uma preocupação do tratamento. Cada paciente deve ser educado em relação a probabilidade de recaída se a medicação for interrompida, sobre sinais de discinesia tardia e manejo de efeitos colaterais mais benignos.
A prescrição de medicação antipsicótica deve ocorrer no contexto de uma aliança terapêutica que é cuidadosamente cultivada por meio da sensibilidade á experiência interna do paciente em todos os tratamentos.

4.2 Tratamento Hospitalar

Hospitalização breve. Para o paciente esquizofrênico que tem uma crise psicótica aguda, a hospitalização breve oferece "um intervalo"- uma oportunidade de voltar a conviver em grupo e orientar-se novamente para o futuro. A medicação antipsicótica alivia a maior parte dos sintomas positivos. A estrutura da unidade hospitalar oferece um abrigo seguro para evitar que os pacientes causem danos a si mesmos ou aos outros.
O efeito da hospitalização breve é contra-regressivo. As defesas são restauradas, e o paciente deve retornar ao funcionamento anterior tão prontamente quanto possivel. Se o paciente não estiver em psicoterapia, o hospital pode ser utilizado como uma fase preparatória para que o paciente fique pronto para um processo de psicoterapia ambulatorial. Se a psicoterapia pode ser iniciada durante a hospitalização, o paciente pode então manter um senso de continuidade ao ver o terapeuta fora do hospital.
Hospitalização prolongada. Este tipo de hospitalização inclue pacientes que obstinadamente recusam a medicação, não respondem a medicação, são implacavelmente autodestrutivos ou suicidas, agressivos com os outros e não tem apoio ou outro sistema de suporte familiar para ajudá-los a manejarem as vicissitudes da vida diária.
Os pacientes esquizofrênicos que são resistentes a tratamento e consequentemente necessitam de hospitalização prolongada podem também apresentar um quadro predominante de relações interpessoais desorganizadas. Estes pacientes com frequência apresentam sérias dificuldades caracteriológicas que coexistem com a esquizofrenia.
Por meio da identificação projetiva os pacientes tentam restabelecer seu mundo objetal interno no hospital. Os membros da equipe do hospital contêm estas projeções e oferecem novos modelos de relacionamento para a reinternalização.



5 CONCLUSÃO


De acordo com a pesquisa realizada neste trabalho podemos concluir que há muitas formas de conceituar ou entender os conteúdos psicológicos do esquizofrênico, onde depende do enfoque da analise, a chamada abordagem teórica, nesse caso é a Biológica.
Na abordagem biológica o comportamento anormal baseia-se no modelo médico, que supõe que os transtornos baseiam-se em causas físicas. Devido ao papel do cérebro no controle do comportamento, as causas são, em geral, atribuídas à anormalidades na estrutura ou no funcionamento do cérebro.
Uma das abordagens de tratamento citada neste trabalho foi a farmacoterapia que enfatiza a importância do uso de neurolépticos, pois a intervenção terapêutica é altamente melhorada após o uso desses medicamentos. A prescrição de medicação antipsicótica deve ocorrer no contexto de uma aliança terapêutica que é cuidadosamente cultivada por meio da sensibilidade á experiência interna do paciente em todos os tratamentos.
Dependendo da situação do paciente esquizofrênico é necessária a hospitalização, que pode ser breve para pacientes com crises agudas, e prolongada para pacientes que não respondem a medicação, são implacavelmente autodestrutivos ou suicidas.
Os pacientes, se adequadamente atendidos podem se sentir mais integrados e desenvolver potenciais que correm o risco de ficar abafados ou hipodesenvolvidos no caso de exaustão do paciente e equipe médica.
Ao concluirmos nosso trabalho, destacamos a necessidade que os pacientes com esquizofrenia precisam, é de uma medicação adequada juntamente com psicoterapia, ou seja pessoas que possam oferecer relacionamentos humanos compassivos como refugio de um mundo confuso e ameaçador.

2 comentários:

  1. I am very much happy to share to every viewers that is reading this,I want to inform the whole public of how I got help for my herpes, I wanted this since 6 months ago, I have also taken treatment from some doctor,few weeks back I came on the net to see if I will be able to get any information as to cure my herpes, on my search I saw various testimony of people who was helped by a great man called Dr Akhigbe and without any hesitation, I contacted him, I wrote to him and and he guided me, I asked him for solutions and he started the remedies for me and indeed 3 weeks after I started using the medicine, I was completely happy as it worked for me.I went to the hospital for check up and indeed I was declared negative from my disease, and I also waited again for two weeks and went back to another hospital for check up to be fully sure and to my great surprise I was still declared negative, and I decided to share this great opportunity to those people out there fighting this sickness, You can contact him now for your medicine to cure your diseases, contact his Email;  drrealakhigbe@gmail.com     or     Whatsapp     +2349010754824    website. hpps:drrealakhigbe.weebly.comDr  Akhigbe also cure diseases like..
    HIV,  Herpes , Cancer,  Chronic Disease,  Asthma ,  Parkinson's disease,  External infection,  Als, progeria, common cold,  multiple sclerosis disease,   Nausea, Vomiting or Diarrhea, Heart Disease, meningitis, Esquizofrenia,Diabetes,  Kidney Disease,  Lupus,  Epilepsy,   Stroke,Eczema, Erysipelas Eating Disorder,  Back Pain. Osteoporosis etccontact him for your solution.

    ResponderExcluir
  2. gioco digitale - stillcasino.com
    Gioco dafabet link Digalale. GIO gioco digitale MEGAOTALA NAMPIRE. No. 1. SURE. €10.000 + 30 Free Spins. €10.000 + 30 Free Spins. €10.000 + 30 Free Spins. €10.000 + 30 Free bk8 Spins. €10.000 + 30

    ResponderExcluir