quinta-feira, 30 de junho de 2011

STRESS PÓS TAUMÁTICO LIGADO À DOENÇA CARDÍACA

Texto publicado no grupo de Hipnoterapia Yahoo! em 06 de junho de 2011.

Por Gastão Ribeiro


É o que mostra um estudo americano feito com veteranos de guerra
Pacientes que sofrem de stress pós-traumático correm mais risco de desenvolver problemas cardíacos. É o que revela um estudo feito com veteranos de guerra nos Estados Unidos. A pesquisa, publicada no periódico médico American Journal of Cardiology, analisou 637 veteranos, em sua maioria homens, com idade média de 60 anos, com suspeita de ter doenças cardíacas.
O resultado apontou para a evolução mais rápida da doença cardíaca nos veteranos de guerra. Também foi constatado que esses pacientes estav
am mais propensos a morrer em decorrência de qualquer doença nos próximos três anos.
"Durante muito tempo ostress pós-traumático foi basicamente conhecido como um distúrbio psicológico ou psiquiátrico", disse Ramin Ebrahimi, do Veterans Administration Medical Center, de Los Angeles, que conduziu o estudo. "Pouco a pouco percebemos que esses pacientes realmente têm uma boa quantidade de outros problemas de saúde."
O especialista acrescentou que a pesquisa é importante pois o stress pós-traumático também atinge vítimas de estupro, catástrofes naturais e de outros tipos de violência. Segundo o Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos, por volta de um a cada 30 adultos americanos pode sofrer do transtorno em algum um período de sua vida.
Exames de varredura de cálcio mostraram que a maioria dos pacientes tem algum tipo de acúmulo de placa em suas artérias coronárias. Mais de 75% dos veteranos com stress pós-traumático tinham estreitado suas artérias, ante 59% entre os demais. O pesquisador Joseph Boscarino, da Geisinger Health System, em Danville, na Pensilvânia, confirma, em novo estudo, as conclusões anteriores. “Os hormônios do estresse relacionado ao stress podem afetar as chances de doenças cardíacas, ou talvez o comportamento das pessoas, como maiores taxas de uso consumo de álcool e tabaco, colocando-os em maior em risco”, disse ele.

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