quarta-feira, 30 de março de 2011

PSICODIAGNÓSTICO INTERVENTIVO

ZENGO, Cleide G. et al.

PSICODIAGNÓSTICO INTERVENTIVO


Trabalho apresentado à Disciplina de Psicodiagnóstico I, do 7º semestre, do Curso de Psicologia da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde.
Professora: Lia Dauber



1 INTRODUÇÃO


A clínica da atualidade tem demonstrado uma necessidade de pesquisas e desenvolvimento de técnicas de intervenção iniciais e eficazes para pessoas que procuram atendimento psicológico. Quando o tema é compreender as causas do sofrimento psíquico, acredita-se que todas as contribuições são relevantes e bem vindas, na medida em que o mundo mental é um constante desafio à nossa compreensão.
O Psicodiagnóstico Interventivo consiste em uma prática da Psicologia Clínica que integra dois processos os avaliativos e os terapêuticos. Sua fundamentação repousa no potencial da situação diagnóstica para trazer à tona, de maneira concentrada, aspectos centrais da personalidade do indivíduo. Nesse método de intervenção são utilizados assinalamentos e interpretações desde a primeira entrevista com o paciente e durante a aplicação de técnicas projetivas. A fundamentação da intervenção está no potencial da situação diagnóstica para trazer à tona, de maneira concentrada, aspectos centrais da personalidade do indivíduo que são essenciais para a compreensão de seus conflitos e tensões.
O surgimento dessa quantidade de material ocorre porque, principalmente durante aplicação das técnicas projetivas, o examinando é convidado a se defrontar, em um tempo restrito, com etapas variadas do seu desenvolvimento pessoal (e com os conflitos a elas associados), seja revivendo cada uma delas, ou expressando uma visão global de si que traz implícitos, mas reconhecíveis, os resultados dessa evolução afetiva. Em acordo com essas concepções, Winnicott (1948/1993), afirma que é possível realizar um pequeno tratamento psicanalítico já nas entrevistas iniciais, pois nelas surgem elementos que levariam meses ou anos para surgir novamente em uma psicoterapia, observação que o conduziu ao delineamento das Consultas Terapêuticas (Winnicott, 1971/1984).
A respeito da semelhança com as Consultas Terapêuticas, o Psicodiagnóstico Interventivo dispõe das vantagens proporcionadas pelo uso dos testes psicológicos, como a maior segurança diagnóstica, a possibilidade de verificar com precisão a natureza e profundidade das mudanças que ele acarreta na personalidade, e a chance de investigar, de maneira objetiva, quais pacientes poderiam se beneficiar com a sua aplicação e as contra-indicações.


2 DIAGNÓSTICO DO TIPO COMPREENSIVO


O diagnóstico do tipo compreensivo engloba uma analise do paciente por meio dos instrumentos: entrevistas, observações, testes psicológicos e exames complementares. Esse processo serve para esclarecer o significado do desajustamento da pessoa que procura o atendimento psicológico, enfatizado na dinâmica emocional inconsciente. Assim, o diagnóstico deixa de ser algo estruturado anteriormente às cegas para se estruturar em função dos fatores emergentes e relevantes da situação clínica (PAULO, 2006).
Este tipo de diagnostico objetiva elucidar o significado das perturbações, explicitação das funções das perturbações e dos motivos inconscientes que se mantém. Trinca (1984 apund TARDIVO 2007), afirma que neste tipo de diagnóstico há uma busca de composição psicológica globalizada do paciente, visando realizar uma síntese dinâmica e estrutural da vida psíquica, considerando aspectos intra psíquicos, interfamiliares e forças sócio-culturais.
Alguns autores enfatizaram a finalização desse processo diagnóstico como uma possibilidade de intervenção promovendo a modificação na dinâmica psíquica dos pacientes. Consolidando, desta forma a nova vertente de maior abrangência do psicodiagnóstico destacando seu caráter interventivo.


3 DIAGNÓSTICO PSICOLÓGICO


Ocampo et. al. (1995), considera a entrevista devolutiva como um momento de intervenção dentro do processo diagnóstico, pois consideram que a discussão dos resultados mobiliza mudanças internas. Utiliza-se de assinalamentos, quando detecta fracassos na comunicação, onde o paciente apresenta condutas estereotipadas de desqualificação da informação fornecida. Objetiva a mudanças de postura interna ou externa facilitando a reintrojeção dos resultados.
Verthelyi (1993), considera que a devolução começa na pré-entrevista e se entende por toda a avaliação nas atitudes do psicólogo, ao perguntar, pensar, definir e informar aspectos dos critérios de saúde e enfermidade. Para ela, a abordagem desde o primeiro contato com o paciente, independente de como ele é feito, indica nossa abordagem em relação ao seu problema, além de interferir em suas expectativas quanto a nossa avaliação. Durante as entrevista e de acordo com as técnicas o cliente tem uma visão diferente de si e sua vida.
Buscar uma intervenção com objetivo de ampliar a informação dada explorando a vivência do entrevistado, visando efeito retificador da dificuldade, ansiedade e sentimento de culpa. Assinalamentos são necessários para diminuir ansiedades iniciais, bloqueio pela situação nova ou mesmo favorecer o vinculo com o psicólogo proporcionando abertura e reflexão de qualidade. Assim, a seqüência das intervenções e as relações que o psicólogo faz são como devoluções parciais que se faz ao paciente de uma visão diferente de si mesmo e de sua vida.
Grassano (1996), enfatiza o processo diagnóstico com a devolução das informações obtidas para favorecer reconexão interna dos aspectos reconhecidos ou não pelo sujeito como seu que atuam em sua personalidade. A devolutiva leva a modificação da dinâmica interna, para isso o paciente deve ter acesso aos resultados dos aspectos desvalorizados e temidos, bem como os enriquecedores e adaptativos de sua personalidade.
Para ambos os autores citados, a devolução das informações, bem como a quantidade e qualidade irá depender de cada cliente. Assim, a capacidade e experiência clínica do psicólogo são de grande importância no reconhecimento dos mecanismos de defesas e conflitos do paciente, como ele lhe dá com a frustração e sua motivação para a mudança, esses aspectos direcionarão o psicólogo em planejar, dosar e transmitir os resultados.
Verthelyi (1993), considera importante utilizar os resultados de testes psicológicos na devolutiva a fim de facilitar a comunicação dos dados, favorecendo associações e reflexões, sendo as respostas direcionadas de acordo com a estratégia pertinente a cada situação.
Essas intervenções podem modificar a consulta e estado emocional do paciente, porém o uso das interpretações é considerado por alguns autores como Malan (1976), para indicar a capacidade do paciente de responder e se beneficiar com a terapia.
Martoy et. al. (2002), abordou a intervenção diagnóstica como técnica necessária para vias de comunicação com o paciente, com o objetivo de alcançar a subjetividade e compreender o sofrimento humano. Enfatizou a intervenção diagnóstica como técnica que favorece o alívio e melhoria de sintomas, por ser o sujeito atendido em um espaço individual e um profissional com quem mantêm o processo transfero-contratransferencialmente.
Portanto, considera-se o diagnóstico como uma intervenção, sendo o objetivo da situação clinica o de transformar o desconhecido em conhecido, promovendo mudanças no campo intersubjetivo, construindo com o paciente uma nova historia.
Os autores utilizam o método clinico e a entrevista como ferramenta principal, aliada a escuta clinica e o olhar atento a fim de revelar o oculto levando profissional a chegar ao motivo real da consulta. Em paralelo a demanda da consulta como um movimento no encontro com o outro a fim de refletir, saber o motivo que o faz sofrer, onde a tendência da investigação da personalidade nos leva a uma singularidade da conduta clinica, onde as estratégias são estabelecidas de acordo com a demanda.

4 TRABALHOS RECENTES SOBRE O TEMA

Ancona Lopes (1995), inovou o modelo psicodiagnóstico destacando o processo de intervenção com a reestruturação do atendimento em clínica-escola. Baseou-se em estudos de atendimento em faculdades de Psicologia, desenvolvendo um trabalho gradativo de mudança de atendimento e triagem no psicodiagnóstico infantil, melhorando o atendimento da grande demanda da população; inovando e desenvolvendo novos métodos de supervisão. Dessa forma, estruturaram-se as primeiras formas de triagens grupais, seguidas de grupos de espera em psicodiagnóstico e grupos de sensibilização para pais e crianças encaminhadas para psicoterapia.
Os resultados mostraram que houve uma diminuição significativa nos índices de desistência e reecaminhamentos.
Becker (2002), considerou necessário resgatar o conhecimento que o próprio sujeito detém de si mesmo. Assinalou uma contínua atitude de prontidão do psicólogo em sinalizar, esclarecer ou ressignificar ao cliente sua experiência emocional e comportamentos sintomáticos.
Essa atitude possibilita a expressão dos recursos disponíveis ou possíveis de serem ativados para uma efetiva compreensão e consequente mudança na condição problema (BECKER, 2002, p. 51). O cliente é um parceiro ativo no processo e o psicólogo compartilha continuamente a compreensão do problema. Possibilita ao cliente atribuir significados às experiências vividas no processo e dá maior valor a relação cliente-psicólogo.
Aiello-Vaisberg (2001), dedicou-se ao desenvolvimento de novas formas de comunicação emocional facilitadoras do atendimento psicológico da pesquisa-intervenção psicanalítica em âmbito clínico e social. Com o objetivo de repensar teorias e práticas na clínica contemporânea a autora indicou o surgimento de novas alternativas, corno a arteterapia de inspiração winnicottiana, fazendo uso de mediações, como pintura, escultura, desenhos ou histórias, verbalizações ou atos terapêuticos como uma expressão da capacidade humana de compreender e sustentar, flexibilizando emocionalmente o paciente para um encontro potencialmente mutativo.
A pesquisa de Barbieri (2002), investigou a eficiência do método diagnóstico/terapêutico com crianças com queixas de transtorno de conduta. A autora utilizou a Consulta Terapêutica e a Entrevista Familiar com técnicas projetivas. A justificativa de seu método referiu-se à utilidade que ele apresenta em instituições públicas de saúde mental permitindo ampliar sua capacidade de acolher a população. Aplicou um teste gráfico e um verbal em sessões individuais com a criança, a Bateria Hammer e o CAT, cada um deles em duas sessões. Na primeira sessão efetuou a aplicação tradicional do teste e na segunda os resultados foram apresentados e discutidos com a criança.
Em sua concepção, o paciente dispõe de conhecimento sobre a gênese de sua dificuldade e o que é necessário à sua melhora, expressos pelas fantasias de doença e de cura. A mera mobilização de processos inconscientes, por parte do psicólogo, em direção à cura, constitui o principal fator responsável pela terapêutica.
Segundo Barbieri (2002), o conteúdo projetado em uma técnica projetiva se reorganiza devido à ambiguidade entre aproximação e distanciamento, podendo provocar efeitos terapêuticos independentemente do insight cio paciente. No atendimento de diagnóstico interventivo e consulta terapêutica, o insight não é necessário para a obtenção de melhora e o desaparecimento dos sintomas não implica a resolução de conflitos subjacentes. Assim, em uma única sessão posterior à aplicação, a autora retoma o teste e o apresenta ao paciente com as interpretações formuladas na avaliação.
Os resultados de seu estudo demonstraram que uma criança com transtorno de conduta leve pode beneficiar-se de um processo de diagnóstico interventivo desde que apresente uma organização neurótica de personalidade, com certo grau de integração das pulsões e capacidade de vínculo afetivo.
No caso das crianças atendidas, a aplicação desse método permitiu a recuperação da continuidade de processos psicológicos, impelindo-as a uma tendência inata para a busca da saúde. Como conclusão a autora afirmou que com as intervenções com base nos testes projetivos, a tendência ao desenvolvimento continua e deve manter-se por um bom período de tempo (BARBIERI, 2002, p. 133).
Em pesquisa na área de pró-cirurgia infantil A.M.T. Trinca (2002), utilizou a técnica projetiva do Desenho Estória de Trinca, não só como instrumento auxiliar na compreensão emocional do paciente, mas também desenvolveu um importante trabalho de mediação terapêutica com base nos resultados do teste.
A autora empregou o método projetivo para facilitar a compreensão da experiência emocional do momento vivida pela criança antes da cirurgia e baseou suas intervenções nos dados obtidos. Com base em suas conclusões a autora enfatizou a necessidade de novas pesquisas específicas visando a ampliação de possibilidades no âmbito de ação das intervenções e terapêutica breve.
Esses pressupostos fundamentam os procedimentos projetivos além da perspectiva de diagnóstico para que possam ser utilizados com maior flexibilidade em novos enquadres de atendimentos como mediadores nas consultas terapêuticas.
O trabalho na área de diagnóstico interventivo vai-se aproximando do campo da psicoterapia breve. Existem várias linhas teóricas que podem fundamentar um processo abreviado de psicoterapia e que dão a diretriz ao trabalho.
A psicoterapia breve de inspiração psicanalítica de Gilliéron (1996), visa a manter o processo terapêutico o mais próximo possível da psicanálise, utiliza a associação livre e interpretações da transferência, num processo breve que varia da intervenção em quatro sessões a uma terapia de um ano, orientada por uma hipótese psicodinâmica formulada no princípio.
É importante ressaltar em nosso meio a psicoterapia psicanalítica de Simon (1999, 2002), como ciência do tratamento psíquico, que aplica a fundamentação teórica psicanalítica como técnica para favorecer a "cura" ou melhora da capacidade adaptativa do paciente e que pode alcançar como objetivos desde a remissão ou melhora dos sintomas até a reconstrução da personalidade.
Nessa mesma linha de pensamento consideramos interessante a formulação de psicoterapia psicanalítica como tratamento, fornecida por Kehely (2001, p. 20), que colocou como objetivo do atendimento que: [...] o paciente chegue a ser ele mesmo, livre das amarras e dos sintomas que o impedem de existir de forma mais plena e completa. Portanto, limpar sintomas e aliviar a dor que castra é profundamente ético.


5 PSICODIAGNÓTICO INTERVENTIVO


Inicialmente, cabia ao psicólogo elaborar a avaliação psicológica com base nos instrumentos que dispunha. A evolução, o amadurecimento profissional e a segurança do psicólogo em seu trabalho levaram-no a desenvolver uma identidade própria. Com o passar do tempo e com novas pesquisas, pode-se relatar novas formas de diagnósticos.
Buscando flexibilizar o psicodiagnóstico, têm surgido pesquisas e trabalhos que incluem uma forma interventiva de atuação, na qual o objetivo de diagnosticar e compreender a problemática do individuo torna-se indissociado a ação de intervir que é o próprio psicólogo.
Consideramos fundamentalmente o psicodiagnóstico de Trinca (1984), como base teórica ao psicodiagnóstico interventivo. O diagnóstico compreensivo implica em entender o indivíduo e seus desajustes de uma forma globalizada.
Sintetizando as idéias dos principais autores e agregando a nossa experiência clinica, definimos o Psicodiagnóstico Interventivo como uma forma de avaliação psicológica, subordinada ao pensamento clínico, para a apreensão da dinâmica intrapisíquica, compreensão da problemática do individuo e intervenção nos aspectos emergentes, relevantes e determinantes dos desajustes responsáveis por seu sofrimento psíquico e que permite uma intervenção eficaz.
Dessa forma, o Psicodiagnóstico Interventivo permite promover experiências que sejam mutativas com pessoas que sofrem, desde as primeiras consultas, diagnosticando e intervindo, mas também podendo estabelecer contatos e encontros que sejam, de fato, terapêuticos.



6 CONCLUSÃO


O Psicodiagnóstico Interventivo, utilizando testes projetivos como facilitadores do contato, favoreceu a ocorrência de associações livres e facilitou o trabalho interpretativo. Dessa forma, demonstrou que é possível ampliar o alcance da clínica psicanalítica promovendo uma continuidade no atendimento da avaliação à interpretação psicológica, favorecendo a possibilidade de experiências mutativas desde os primeiros encontros terapêuticos.
Psicodiagnóstico Interventivo se baseia numa postura criativa e que integra compreensão e intervenção, e que pode ocorrer nesse encontro que se dá entre estagiário e paciente e o supervisor.
Conclui-se que é uma forma de atuação prática fundamentada que pode e deve ser desenvolvida junto a estudantes de Psicologia.
Psicólogos que podem, com seu saber, realizar diagnósticos psicológicos, que auxiliem na avaliação e compreensão do que se passa com quem nos busca na clínica, trazendo assim nossas contribuições na área da saúde, em especial saúde mental.
Ao mesmo tempo, podemos dizer, pela nossa experiência, e estudos que vimos realizando, junto de nossos alunos e colegas, que essa atividade está diretamente vinculada à intervenção.
Assim é possível desenvolver o Psicodiagnóstico Interventivo, compreendendo e favorecendo que ocorram experiências mutativas ao longo de todo o processo. Sugerem-se novas pesquisas nesse campo, pois a técnica interventiva apresentada neste trabalho pode ser expandida para outros instrumentos de avaliação psicológica, a outros quadros clínicos e a diferentes faixas etárias.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


ABERASTURY, A.Psicanálise da criança: teoria e técnica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.

ANCONA-LOPEZ, M. (org.) Psicodiagnóstico: processo de intervenção. São Paulo, 1998.

ARZENO, M.E.G. Psicodiagnóstico Clínico: novas contribuições. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

BLEGER, J. Temas de Psicologia. Buenos Aires: Nueva Vision, 1972.

CUNHA, j. et al. Psicodiagnóstico-R. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

GIL, C.A. Envelhecimento e Depressão: da perspectiva psicodiagnóstica ao encontro terapêutico. Dissertação (Mestrado). Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, 2005.

GRASSANO, E. Indicadores psicopatológicos nas técnicas projetivas (trad. L.S.P.C. Tardivo). São Paulo: Casa do Psicólogo, 1996.

OCAMPO, M.L.S., Arzeno, M.E.G. & Piccolo, E.N.G. (1981). O processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. São Paulo: Martins Fontes. Paulo, M.S.L.L (2004).

O PSICODIAGNÓSTICO Interventivo com pacientes deprimidos: alcances e possibilidades a partir do emprego de instrumentos projetivos como facilitadores do contato -. Tese (Doutorado). Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, 2004.

PAULO, Maria Salete Lopes Legname de. Psicodiagnóstico Interventivo em Pacientes Adultos com Depressão. Departamento de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da USP. Boletim de Psicologia, , v. lvi, n. 125, pp. 153-70, 2006.

TARDIVO, L.S.P.C. O adolescente e sofrimento emocional nos dias de hoje: reflexões psicológicas - encontros e viagens. Tese (livre docência) – Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, 2004.

TRINCA, W. Investigação Clínica da Personalidade - O Desenho Livre como Estímulo de Apercepção Temática. Belo Horizonte: Interlivros, 1976.

TRINCA, W.  O Desenho livre como Estímulo de Apercepção Temática. (Tese de Doutorado). Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo., 1972.

TRINCA, W. (org.). Diagnóstico psicológico: a prática clínica. São Paulo: EPU, 1984.

VAISBERG, T.M.J.A. O ser e o fazer na clínica. Anais do V Encontro do Curso de Especialização em Psicoterapia Psicanalítica - A Clínica em Psicoterapia Psicanalítica. Departamento de Psicologia Clínica, IPUSP, 82-91, 2001.

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7 comentários:

  1. obrigado: utilizarei com material de estudo para prova.

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  2. o melhor que pesquisei,aluna da uni castelo

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  3. o melhor que pesquisei, obrigado.

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  4. tem citacao que nao consta na bibliografia... Verthelyi (1993), considera importante utilizar os resultados de testes psicológicos na devolutiva a fim de facilitar a comunicação dos dados, favorecendo associações e reflexões, sendo as respostas direcionadas de acordo com a estratégia pertinente a cada situação.

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    1. Olá, realmente.
      Me desculpe, mas deve ter passado despercebido pela prof. na época, pois foi um trabalho realizado por colegas de sala.
      Mas, numa breve pesquisa, compreendo que deveria ter sido citado como (Ocampo e Arzeno, 1995 e Verthelyi, 1993 apud Paulo, 2006). Link do artigo: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/bolpsi/v56n125/v56n125a03.pdf

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  5. Uma boa devolutiva requer apresentação detalhada e na linguagem que o paciente possa compreender,. É fundamental a explicação dos testes que foram aplicados.

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