quarta-feira, 14 de maio de 2014

O TRABALHO COMO CONDIÇÃO DIFERENCIAL NO DESEMPENHO ACADÊMICO

Este trabalho foi meu artigo entregue para a conclusão do curso. Decidi disponibiliza-lo na íntegra aqui para que outras pessoas tenham acesso aos resultados e dados expressos a fim de poderem, cada vez mais, aprofundar nesta área ou mesmo complementar outras pesquisas.

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O TRABALHO COMO CONDIÇÃO DIFERENCIAL NO DESEMPENHO ACADÊMICO

WORK AS A DIFFERENTIAL CONDITION IN ACADEMIC PERFORMANCE


FRANÇA, Italys de S.[1]; CASSARO, Marlene C.[2]



Resumo

É de conhecimento que o trabalho influencia todos os âmbitos de nossa vida e não seria diferente no que diz respeito ao desempenho acadêmico, mais especificamente a gestão de tempo do aluno que trabalha. Foi realizada uma pesquisa de campo, quantitativa com alunos dos 1º e 5º anos de Psicologia de uma faculdade particular de ensino com o objetivo de verificar se a condição de trabalhador influencia no fator de gestão de tempo da população alvo. Para a realização da pesquisa foi utilizado questionário baseado no QVA (Questionário de Vivências Acadêmicas). Na pesquisa 54,47% dos acadêmicos disseram trabalhar e 45,53% marcaram que não possuem emprego, foi encontrado que a média dos itens com efeitos negativos relacionados com a boa gestão de tempo do acadêmico foi assinalada por 35,07% dos alunos que trabalham, contra 9,82% dos que não possuem emprego, percebendo-se então que a situação de trabalhador influencia negativamente na gestão de tempo dos acadêmicos.

Palavras-chave: Desempenho acadêmico, trabalho, gestão de tempo.

Abstract

It is common knowledge that the work influences all areas of our lives and would be no different with regard to academic performance, specifically the time management of the worker student. We conducted a field research, quantitative with students of 1st and 5th years of Psychology of a private college education in order to verify if the condition of worker influences the time management factor of the target population. For the research was used questionnaires based QVA (Academic Experiences Questionnaire) In the search, 54.47% of academicians said they are workers and 45.53% marked that do not have jobs, found that the average of the items with negative effects related with good time management was marked by the 35.07% of students who work, against 9.82% of those who do not have jobs, realizing then that the worker situation negatively influences in academicians managing time of.

Keywords: Academic performance, work, time management.




[1]Discente do último ano do curso de Psicologia do Centro Universitário da Grande Dourados / MS; italysf@gmail.com
[2] Docente orientadora, graduada em Psicologia pelo Centro Universitário da Grande Dourados Unigran (2003). Experiência na área de Psicologia clínica, especialista em terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), Psicóloga Perita examinadora,especialista em psicologia do trânsito, Supervisora de estágios clínico e Psicologia Escolar do Centro Universitário da Grande Dourados / MS; marlenecostaprof@hotmail.com.

domingo, 14 de julho de 2013

QUERO FAZER, MAS >COMO< ?

Você já se perguntou como colocar em prática alguma técnica que viu ou ouviu falar, não é mesmo? 
Ou gostaria de aumentar seu poder social e conhecimento.
Já imaginou um lugar onde fosse produzido um vídeo com sua dúvida e ele pudesse ajudar as outras pessoas com a mesma dúvida? 

Então, certamente, vai gostar de ver:

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

O PODER DA PERGUNTA

    Muitas pessoas procuram por respostas e, muitas vezes, que elas sejam razoáveis ao ponto de seus cérebros aceitarem para si tal resposta ou afirmação. Contudo, interessantemente, não aceitamos quando encontramos o que procurávamos. Que coisa estranha, não? Aí sim aumenta a sensação de estar perdido.
    Se eu colocasse aqui uma resposta simples para a pergunta que o incomoda, mesmo sendo aquilo que buscava, você não aceitaria e sabe o porquê? Porque é a MINHA resposta "simples" para uma demanda que é SUA.
    No fundo não procuramos algo de fora para responder algo de dentro, na verdade o que acontece é que precisamos encontrar o nosso porquê para a nossa pergunta. Eis uma boa razão que explicaria, e você vai concordar, a famosa frase "Se conselho fosse bom não se dava, se vendia".
Portanto, proponho agora auxiliá-lo a encontrar SUA resposta. Mas como meu caro amigo?
Pela utilização de uma técnica conhecida como Questionamento Socrático. Até porque, para um entendimento mais aprofundado sobre si, indico uma boa análise. ;)
    Ok, pouco nos conhecemos, algumas pessoas podem dizer que isso é ruim e outras dirão que esse fato é bom para o ser. No meu ponto de vista só se torna aconselhável muito nos conhecermos quanto estamos preparados para suportar o que surgir desse conhecimento (aqui está uma das principais funções do psicólogo, o suporte). Para termos uma ideia, possuímos defesas contra nós mesmos.
    Mas tudo bem, para aqueles que não estão em análise, aí vai a dica: responda sua(s) pergunta(s) com outras perguntas. É simples, não é? Não mesmo!
    Mas você vai ficar impressionado como não pensar na resposta pode ajudar sua mente a encontrá-la, conhecemos isso como insight. 
    Você pensa independentemente de sua vontade, não querer pensar na resposta, conscientemente, não irá adiantar. Mas e se eu não quiser saber inconscientemente? Aí você dará de cara com uma defesa sua e, muito provavelmente, não encontrará a resposta (a não ser que você seja muito f*da).
    Quer um exemplo daquele que corre de si mesmo?
"Não gosto desse tipo de gente que fica se achando melhor do que os outros só porque tem um pouco mais de dinheiro, mal sabe ele que os outros podem ser mais felizes";
-> Por que não gosto de gente assim?
-> Como me sinto com pessoas com mais dinheiro que eu?
-> O que o dinheiro representa pra mim?
-> Qual a relação entre dinheiro e felicidade pra mim?
-> O que eu teria se tivesse mais dinheiro, que não tenho agora?
-> O que busco não encontro sem o dinheiro?
-> Existem pessoas com mais dinheiros que eu e são (aparentam) ser mais felizes? Como me sinto com relação a isso?
-> Eu faria diferente se fosse comigo?
    É desconhecida a quantidade de perguntas que podem ser elaboradas a partir de uma simples afirmação e que, certamente, levará para outros assuntos que irá ser possível formular outras perguntas.
    Os caminhos menos óbvios podem esconder muitas respostas. Não se contente com uma resposta simplória!
"Eu não entendo porque ele faz isso"
Ao invés de tentar entender o -porque ele faz isso- se pergunte -> Por que eu me incomodo com isso?

    Traga a responsabilidade para si, afinal é você quem sente ou percebe. Enquanto estiver tentando entender o outro, colocando fora o que é para ser entendido dentro, não encontrará o que procura.

sábado, 25 de agosto de 2012

Freud OnLine

Há pessoas que preferem o material impresso, palpável, contudo os tempos estão mudando e algumas outras já se habituaram a documentos eletrônicos (diria que você é uma delas se está lendo isso agora). Para estas últimas que gostam de ler os trabalhos de Freud, pai da Psicanálise, e para as primeiras que estão se habituando a esse tipo de documento, um site criado recentemente - FreudOnline - compõe todas as publicações desse grande autor. Para os interessados, disponibilizo o link, façam bom proveito. 

segunda-feira, 11 de junho de 2012

O VALOR DA VIDA - UMA ENTREVISTA RARA DE FREUD

Concedida ao jornalista George Sylvester Viereck Alpes Austríacos – 1926 (Tradução de Paulo César Souza)

 Freud: Setenta anos ensinaram-me a aceitar a vida com serena humildade.

 (Quem fala é o professor Sigmund Freud, o grande explorador da alma. O cenário da nossa conversa foi uma casa de verão no Semmering, uma montanha nos Alpes austríacos. Eu havia visto o pai da psicanálise pela última vez em sua casa modesta na capital austríaca. Os poucos anos entre minha última visita e a atual multiplicaram as rugas na sua fronte. intensificaram a sua palidez de sábio. Sua face estava tensa, como se sentisse dor. Sua mente estava alerta, seu espírito firme, sua cortesia impecável como sempre, mas um ligeiro impedimento da fala me perturbou. Parece que um tumor maligno no maxilar superior necessitou ser operado. Desde então Freud usa uma prótese, para ele uma causa de constante irritação)

 Freud: Detesto o meu maxilar mecânico, porque a luta com o aparelho me consome tanta energia preciosa. Mas prefiro ele a maxilar nenhum. Ainda prefiro a existência à extinção. Talvez os deuses sejam gentis conosco, tornando a vida mais desagradável à medida que