Este trabalho foi meu artigo entregue para a conclusão do curso. Decidi disponibiliza-lo na íntegra aqui para que outras pessoas tenham acesso aos resultados e dados expressos a fim de poderem, cada vez mais, aprofundar nesta área ou mesmo complementar outras pesquisas.
O TRABALHO COMO CONDIÇÃO DIFERENCIAL NO DESEMPENHO
ACADÊMICO
WORK AS A DIFFERENTIAL CONDITION IN ACADEMIC PERFORMANCE
Resumo
É de conhecimento que o trabalho
influencia todos os âmbitos de nossa vida e não seria diferente no que diz
respeito ao desempenho acadêmico, mais especificamente a gestão de tempo do
aluno que trabalha. Foi realizada uma pesquisa de campo, quantitativa com
alunos dos 1º e 5º anos de Psicologia de uma faculdade particular de ensino com
o objetivo de verificar se a condição de trabalhador influencia no fator de
gestão de tempo da população alvo. Para a realização da pesquisa foi utilizado
questionário baseado no QVA (Questionário de Vivências Acadêmicas). Na pesquisa
54,47% dos acadêmicos disseram trabalhar e 45,53% marcaram que não possuem
emprego, foi encontrado que a média dos itens com efeitos negativos relacionados
com a boa gestão de tempo do acadêmico foi assinalada por 35,07% dos alunos que
trabalham, contra 9,82% dos que não possuem emprego, percebendo-se então que a
situação de trabalhador influencia negativamente na gestão de tempo dos
acadêmicos.
Palavras-chave:
Desempenho acadêmico, trabalho, gestão de tempo.
Abstract
It is common knowledge that the work
influences all areas of our lives and would be no different with regard to
academic performance, specifically the time management of the worker student.
We conducted a field research, quantitative with students of 1st and 5th years
of Psychology of a private college education in order to verify if the
condition of worker influences the time management factor of the target
population. For the research was used questionnaires based QVA (Academic
Experiences Questionnaire) In the search, 54.47% of academicians said they are
workers and 45.53% marked that do not have jobs, found that the average of the
items with negative effects related with good time management was marked by the
35.07% of students who work, against 9.82% of those who do not have jobs,
realizing then that the worker situation negatively influences in academicians
managing time of.
Keywords: Academic performance, work, time management.
[1]Discente do último ano do curso
de Psicologia do Centro Universitário da Grande Dourados / MS;
italysf@gmail.com
[2] Docente
orientadora, graduada em Psicologia pelo Centro Universitário da Grande
Dourados Unigran (2003). Experiência na área de Psicologia clínica,
especialista em terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), Psicóloga Perita
examinadora,especialista em psicologia do trânsito, Supervisora de estágios
clínico e Psicologia Escolar do Centro Universitário da Grande Dourados / MS; marlenecostaprof@hotmail.com.
Introdução
O trabalho mostra-se com duas faces no
desenvolvimento do ser humano, uma positiva, que o torna digno e astuto em como
se organizar no tempo, expresso por Leite et
al. (2003), e outra negativa, exposta por Frutuoso e Cruz (2005), pelo
desgaste tanto físico como psíquico que ele pode proporcionar.
O trabalho pode ser definido como:
concreto que, segundo D’Acri (2003), é visto como o caráter útil do trabalho, o
que cria coisas úteis ao uso; abstrato, que considera o caráter ativo do
trabalhador para a produção, em suas condições intelectuais, afetivas,
comunicativas, de acordo com Grisci (2006) e o trabalho alienado, conforme Marx
(1993), que é aquele que gera estranheza ao trabalhador. (TOLFO; PICCININI,
2007). O trabalho, conforme as autoras, pode estar associado a situações de
tortura e sofrimento, mas também, citando Codo (1997) e Morin (2001), é capaz
de gerar significados de segurança, autonomia, justiça e relacionamentos
satisfatórios. Apesar das várias definições apresentadas por Tolfo e Piccinini
(2007), as autoras alertam que o fenômeno de atribuir significados ao trabalho
deve ser tratado com sob uma perspectiva multidisciplinar por seu caráter
multidimensional e dinâmico.
Antunes (2000) destaca que para haver
uma vida cheia de sentido fora do trabalho é necessário o indivíduo encontrar
sentido dentro do trabalho, esse sentido no trabalho influencia, segundo o grupo
Meaning of Work International Research Team (MOW) em 1987, as formas de
atividade laboral, flexibilidade e produtividade do trabalhador. (TOLFO;
PICCININI, 2007). Assim como a produtividade, outros elementos, segundo Neri (2007),
como a saúde biológica e mental, status social, renda, eficácia cognitiva,
entre outros, são determinantes do bem-estar do indivíduo.
Souza e Carvalho (2003) ressaltam,
segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), que a qualidade de vida do
indivíduo possui uma natureza multifatorial sendo dividida em cinco dimensões:
saúde física, saúde psicológica, nível de independência, relações sociais e
meio ambiente. Sendo assim, os autores definem o conceito de qualidade de vida
como:
a condição
biopsicossocial de bem estar, relativa a experiências humanas objetivas e
subjetivas e considerada dentro das particularidades individuais e sociais da
situação singular. (p. 517)
Percebe-se que um dos grandes fatores
que fazem com que os acadêmicos deixem de frequentar a faculdade é o desgaste proveniente
do trabalho que, muitas vezes, faz com que o aluno chegue exausto à aula.
Muitos deles, por dependerem do dinheiro para se manterem, tem que manter o
trabalho paralelamente ao estudo acadêmico (SOARES; POUBE; MELLO, 2009).
Contudo, é intrigante que mesmo sendo assim, alguns alunos permaneçam e, por
vezes, se destaquem, conseguindo conciliar o trabalho com o estudo.
A escolha deste tema está diretamente
ligada a essa situação, a como os acadêmicos, mesmo sob estresse do trabalho,
conseguem se sair bem nos conteúdos dado em sala de aula. De acordo com Almeida
et al. (2002), são dezessete os
fatores que influenciam no bom desempenho acadêmico e a presente pesquisa tem o
objetivo de verificar se o trabalho é uma condição diferencial em um desses
fatores, o fator Gestão de Tempo dos acadêmicos que estudam no primeiro e
último ano de Psicologia de uma faculdade particular de ensino. Almeida &
Soares (2003), citados por Igue, Bariani e Milanesi (2008), afirmam sobre o
período crítico que se apresenta o primeiro ano de faculdade, como sendo um
potencializador de crises e determinante dos padrões de desenvolvimento
estabelecido pelo jovem durante o período de faculdade e que o processo de
adaptação depende de fatores pessoas e contextuais.
Uma pesquisa de campo, quantitativa e
exploratória que, para a coleta de dados, foi utilizado como instrumento
questionário semi-estruturado baseado no Questionário de Vivências Acadêmicas
(QVA, ALMEIDA & FERREIRA, 1997 apud
ALMEIDA et al., 2002).
Segundo os mesmos
autores, o QVA foi desenvolvido em 1997 com o objetivo de uma avaliação de
despiste das vivências acadêmicas que mais estariam dificultando na integração
e ajustamento dos universitários. O QVA em sua versão original possui um total
de 170 itens, que buscam avaliar dimensões pessoais, relacionais e
institucionais relacionadas à adaptação do acadêmico, contudo em função de sua
extensão com um tempo de administração de 30 minutos, de os acadêmicos muitas
vezes responderem de forma estereotipadas e da dificuldade em lidar com a
grande quantidade de dados colhidos, foi-se criada uma versão abreviada do QVA.
O QVA-r, que contém um total reduzido a 60 itens distribuídos em cinco
dimensões, a saber: dimensão pessoal, interpessoal, vocacional,
estudo-aprendizagem e institucional (ALMEIDA et al., 2002).
Conforme Leite et al. (2003), o trabalho ajuda muito no que diz respeito ao
desenvolvimento do âmbito de organização e gestão de tempo, possibilitando ao
acadêmico organizar melhor seu tempo do que aqueles que não possuem um emprego,
além da fonte de renda. Com isso, busca-se fazer com que aqueles alunos que
estudam e trabalham tenham com mais clareza o que, muitas vezes, estaria
prejudicando o bom andamento de seus estudos.
Foi
realizada pesquisa em artigos e livros publicados no período máximo de dez anos
anteriores ao da formulação do projeto de pesquisa. Apesar da variedade de
artigos e livros publicados na área de Psicologia, trabalho e cognição, as
teorias ainda se encontram escassas quando se pretende fazer uma pesquisa mais
específica a respeito de acadêmicos universitários e trabalho.
Materiais e Métodos
Sujeitos
A amostra final foi
constituída por 123 sujeitos de ambos
os sexos, sendo do 5° ano 19 alunos do período noturno e 25 do matutino, e do
1° ano 53 alunos do período noturno e 26 do matutino, de uma Instituição
Privada de Ensino Superior da cidade de Dourados, Mato Grosso do Sul.
Procedimentos
Foi solicitada parte da
aula ministrada no dia para a aplicação do questionário baseado no QVA
(Questionário de Vivências Acadêmicas), composto por 11 questões, sendo que o
item Gestão de Tempo compôs os itens do questionário, além de outros 3 que
visavam procurar se o acadêmico trabalhava ou não, período e desde quando
estava empregado. Os questionários foram aplicados em todos os alunos presentes
que aceitaram participar da pesquisa e assinaram o Termo de Consentimento Livre
e Esclarecido, totalizando 123 questionários, distribuídos pelos anos de
ensino, conforme já descrito. A avaliação foi realizada por análise descritiva
dos percentuais encontrados.
Medidas
O QVA é dividido em 17
subescalas que apresentam fatores que influenciam o desempenho acadêmico destes
alunos, temos a identificação e satisfação com o curso, boa convivência com
colegas, professores e familiares, métodos de estudo, bem estar físico e
psicológico, gestão de tempo e recursos, entre outros. (ALMEIDA & FERREIRA,
1997 apud ALMEIDA et al., 2002). O
item Gestão de Tempo, do QVA, foi utilizado para compor o questionário
utilizado na pesquisa.
Resultados e Discussão
A pesquisa foi
realizada com todos os alunos, de ambos os sexos, que quiseram participar,
totalizando 123 alunos, sendo que destes, conforme podemos observar no Gráfico 1, 67 alunos disseram trabalhar
(54,47%) e 56 responderam que não trabalham (45,53%). Percebe-se que, apesar de
pequena, é superior o percentual de alunos que trabalham e estudam,
correspondendo a 68,06% dos acadêmicos do período noturno e 35,29% dos alunos
do período matutino. Uma diferença significativa de 32,77% entre os turnos de
ensino. Se pode então perceber que o perfil do acadêmico que opta por estudar
no período noturno é aquele que trabalha durante o dia e estuda a noite. A fim
de conhecimento, temos que os alunos que marcaram que trabalham representam
60,76% nos primeiros anos (matutino e noturno) e 43,18% nos quintos anos, isso
pode representar que, à medida que o curso progride, há a necessidade da saída
do emprego.
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Gráfico 1
- Comparação de percentuais de acordo
com ano e turno de ensino
De um modo geral, a partir
dos dados, foi percebido que a situação de trabalhador influencia negativamente
na gestão de tempo do acadêmico. Pois, como é percebido no Gráfico 2, tanto os itens que podemos correlacionar positivamente
com a boa gestão de tempo, a saber: Faço uma gestão eficaz do meu tempo; Elaboro um plano das coisas a
realizar diariamente; Consigo ter o trabalho escolar sempre em dia;Sei
estabelecer prioridades no que diz respeito à gestão de meu tempo; Consigo ser
eficaz na minha preparação para os exames e Sou pontual na chegada às aulas, apareceram com menor percentual, como os que podemos correlacionar
negativamente, mostraram um percentual mais elevado: É difícil entregar os trabalho nos
prazos fixados e Minha incapacidade para gerar bem o tempo leva que eu tenha
más notas. É possível perceber que a influência da situação
de trabalhador na gestão de tempo se mostra negativa quando é feita uma média
de percentual entre os grupos, trabalhadores e não trabalhadores, dos conjuntos
de itens considerados como positivos ou negativamente correlacionados. Ou seja,
a soma dos percentuais dos itens considerados correlacionados negativamente com
a boa gestão de tempo do acadêmico que trabalha, dividido por 2 (número de
itens) é igual a 35,07%, em comparação à 9,82% dos acadêmicos que não
trabalham, tem-se então que a média percentual da correlação negativa entre
trabalho e boa gestão de tempo é maior para o grupo de acadêmicos que trabalham
do que os que não trabalham. O oposto se apresenta quando é realizada a média
dos itens considerados positivamente correlacionados a uma boa gestão de tempo
do acadêmico, sendo que os acadêmicos que trabalham apresentam uma média de
correlação positiva de 44,27% contra 56,25% dos que não trabalham.
Gráfico
2
- Comparação de percentuais: Trabalham x Não Trabalham
Contudo uma pesquisa
mais aprofundada quanto ao ano de estudo, dos acadêmicos que trabalham ou não,
se faz necessária para uma melhor compreensão dos escores percentuais
encontrados. A exemplo dessa necessidade, ainda no Gráfico 2, ao se analisar na comparação geral, o item “Minha incapacidade para gerar bem o tempo
leva que eu tenha más notas” 31,34% dos que trabalham assinalaram essa
alternativa, em comparação de 12,5% dos que não trabalham. Contudo, conforme a Tabela 1, em uma comparação apenas entre
os acadêmicos que trabalham, 39,58% dos acadêmicos do 1° ano assinalou essa
alternativa, em comparação a 10,53% dos acadêmicos do 5° ano de Psicologia.
Percebe-se assim que a dificuldade dos acadêmicos trabalhadores dos 1°s anos,
de gerir bem o tempo, aqui se mostra evidente quando comparado com os
concluintes do curso, pois mesmo aqueles que não trabalham apresentaram
percentuais maiores quando comparado o ano inicial com o final do curso.
O período crítico dos
primeiros anos de faculdades já foi expresso por Almeida e Soares (2003), e que
esse período de ingresso é significativo para o indivíduo, segundo Polydoro
(2000), pois não raro se faz ser um período sincronizado com mudanças na
adolescência e da vida adulta e que venha carregado de euforia e idealizações,
o que pode acarretar em sentimentos de decepções pelo confronto das altas
expectativas com o que é encontrado na faculdade. (IGUE; BARIANI; MILANESI,
2008).
Tabela 1 –
Tabela de comparação de percentuais por turno e ano de estudo.
|
É percebido que o trabalho influencia negativamente a gestão de tempo do acadêmico trabalhador, contudo o ano de ensino interfere nesse numeral de forma significativa. Na questão “Faço uma gestão eficaz do meu tempo”, por exemplo, 18,75% dos alunos que trabalham no primeiro ano assinalaram esta alternativa em comparação aos 73,68% dos alunos do quinto ano. Isso mostra que o ano de ensino influencia significativamente a organização, ou pelo menos a forma como é visto o aproveitamento do tempo por parte do acadêmico.
Tabela 2 – Tabela de
comparação de percentuais especificados
|
Ainda uma verificação mais aprofundada, na Tabela 2, pode-se perceber que o turno de ensino também influencia na gestão de tempo do acadêmico. Nesse caso é percebido um fator interessante onde, entre os que trabalham, os acadêmicos do 1° ano matutino apresentaram melhor gestão de tempo em comparação do 1° ano noturno e, inversamente, o 5° ano noturno se mostra melhor na gestão de tempo quando comparado ao último ano matutino. Quanto aos acadêmicos que não trabalham, no geral, os alunos do período matutino apresentaram uma melhor gestão de tempo em relação aos do período noturno, tanto no ano inicial quanto final do curso. Seria o mesmo que dizer, então, para aqueles que não trabalham, o período matutino seria o mais proveitoso, tanto nos primeiros como nos últimos anos do curso, enquanto para aqueles alunos que possuem um emprego o melhor aproveitamento seria estudar nos primeiros anos no período matutino e nos últimos no período noturno.
Conclusões
Por
meio da pesquisa foi possível perceber que o trabalho traz consequências
negativas para aqueles acadêmicos que possuem um emprego paralelamente aos
estudos, no que diz respeito à Gestão de Tempo, diferente do que é proposto por
Leite et al. (2003).
Essa consequência
negativa pode ser gerada por uma mudança cognitiva gerada pelo trabalho, pois Folkman,
Lazarus, Dunkel-Schetter, Delongis e Gruen (1986) mencionam que muitas vezes o
trabalho gera uma mudança cognitiva negativa no sujeito, onde este tem que
buscar modificar-se para que possa se adaptar ao contexto estressor que se
encontra, os autores definem essa mudança como coping, não somente uma modificação cognitiva e comportamental, mas
um esforço para ela a fim de responder as demandas, tanto internas quanto
externas, consideradas como excessivas pelo sujeito (LAZARUS e FOLKMAN, 1984, apud TAMAYO e TRÓCOLLI, 2002).
Foi possível perceber
também que além do fato de trabalhar, o ano e o turno em que o acadêmico está
matriculado influenciam de forma significativa na gestão de tempo e,
consequentemente, no desempenho acadêmico. Contudo um estudo mais aprofundado
deve ser estimulado, pois além da falta de pesquisas voltadas para essa área, o
número de trabalhadores com o ensino médio completo está aumentando, conforme as
PNADs (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) de 2009 e 2011, realizadas
pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), passando de 33,4%
em 2004 para 43,1% em 2009 e 46,8% no ano de 2011. Podendo representar também,
em consequência, o aumento de universitários trabalhadores.
O
artigo não buscou determinar o efeito negativo do trabalho sobre a gestão de
tempo ou ao desempenho acadêmico, até porque o trabalho, segundo o grupo MOW
(1987) e Morin (1996, 2001) citados por Tolfo e Piccinini (2007), é um meio de
se relacionar com as outras pessoas, de fazer o indivíduo se sentir parte da
sociedade, de se ter um objetivo a ser atingido na vida, além de somente uma
fonte de sustento, mas sim aprofundar os estudos em uma área ainda pouco
explorada. É preciso se desenvolver mais estudos buscando eliminar variáveis
não controladas na pesquisa que aqui se apresentou como ensino anterior, possibilidade
de se trabalhar na área, diferenciadas metodologias, se possui filhos ou se
mora na cidade onde estuda, dentre vários outros fatores que podem influenciar
no resultado, a fim de melhorar a relação entre trabalho e desempenho acadêmico
do estudante que dependa dessa relação.
A partir de se entender
qual a influência do trabalho na Gestão de Tempo acadêmico, há a possibilidade
de se trabalhar e desenvolver uma metodologia que se adéque às necessidades do
aluno, ajudando-os a terem um melhor desempenho na faculdade, bem como estes
acadêmicos poderão ou não modificar seu sistema de Gestão de Tempo para um
melhor aproveitamento deste e, espera-se, contribuir para novos estudos na área
de desempenho acadêmico relacionado ao trabalho.
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