ZENGO, C. et al.
1 INTRODUÇÃO
Abraham Maslow nasceu em Nova York, em 1908, filho de imigrantes judeus. Seu treinamento inicial não correspondeu a seus interesses futuros, pois ele estudou o comportamento dos primatas na Universidade de Wisconsin, sob orientação de Harry Harlow, que lhe ensinou a importância da metodologia e da observação científicas, e o expos ao trabalho dos antropólogos sociais.
Após concluir seu doutorado, em 1934, voltou para Nova York para ensinar Psicologia no Brooklyn College. Enquanto estava ensinando, Maslow conheceu vários intelectuais que haviam emigrado da Europa, incluindo psicanalistas de renome, incluindo o pioneiro da Gestalt, Max Wertheimer, que o levaram a perceber a importância de enxergar a pessoa como um todo e não como partes isoladas.
Abraham Maslow foi uma das principais figuras do Humanismo, rejeitando as abordagens psicanalíticas e behavioristas, que segundo ele ignoram os aspectos positivos da vida, como a criatividade e o amor.
Descreve uma força motivadora, ”chamada auto-realização” (Kurt Goldstein); que se concentra no potencial do crescimento humano e nas características de indivíduos saudáveis.
No início da década de 1950, ele considerava a psicanálise como a melhor abordagem terapêutica disponível, mas pouco a pouco foi desencantando-se com as influencias Freudianas.
No final da década de 1960, rejeitou o determinismo pessimista de Freud em prol do que ele chamava de terceira Força na Psicologia, sendo a psicanálise e o Behaviorismo as duas primeiras.
É como se Freud nos oferecesse a metade doente da psicologia e nós precisássemos agora preencher a metade saudável.