quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

O PODER DA PERGUNTA

    Muitas pessoas procuram por respostas e, muitas vezes, que elas sejam razoáveis ao ponto de seus cérebros aceitarem para si tal resposta ou afirmação. Contudo, interessantemente, não aceitamos quando encontramos o que procurávamos. Que coisa estranha, não? Aí sim aumenta a sensação de estar perdido.
    Se eu colocasse aqui uma resposta simples para a pergunta que o incomoda, mesmo sendo aquilo que buscava, você não aceitaria e sabe o porquê? Porque é a MINHA resposta "simples" para uma demanda que é SUA.
    No fundo não procuramos algo de fora para responder algo de dentro, na verdade o que acontece é que precisamos encontrar o nosso porquê para a nossa pergunta. Eis uma boa razão que explicaria, e você vai concordar, a famosa frase "Se conselho fosse bom não se dava, se vendia".
Portanto, proponho agora auxiliá-lo a encontrar SUA resposta. Mas como meu caro amigo?
Pela utilização de uma técnica conhecida como Questionamento Socrático. Até porque, para um entendimento mais aprofundado sobre si, indico uma boa análise. ;)
    Ok, pouco nos conhecemos, algumas pessoas podem dizer que isso é ruim e outras dirão que esse fato é bom para o ser. No meu ponto de vista só se torna aconselhável muito nos conhecermos quanto estamos preparados para suportar o que surgir desse conhecimento (aqui está uma das principais funções do psicólogo, o suporte). Para termos uma ideia, possuímos defesas contra nós mesmos.
    Mas tudo bem, para aqueles que não estão em análise, aí vai a dica: responda sua(s) pergunta(s) com outras perguntas. É simples, não é? Não mesmo!
    Mas você vai ficar impressionado como não pensar na resposta pode ajudar sua mente a encontrá-la, conhecemos isso como insight. 
    Você pensa independentemente de sua vontade, não querer pensar na resposta, conscientemente, não irá adiantar. Mas e se eu não quiser saber inconscientemente? Aí você dará de cara com uma defesa sua e, muito provavelmente, não encontrará a resposta (a não ser que você seja muito f*da).
    Quer um exemplo daquele que corre de si mesmo?
"Não gosto desse tipo de gente que fica se achando melhor do que os outros só porque tem um pouco mais de dinheiro, mal sabe ele que os outros podem ser mais felizes";
-> Por que não gosto de gente assim?
-> Como me sinto com pessoas com mais dinheiro que eu?
-> O que o dinheiro representa pra mim?
-> Qual a relação entre dinheiro e felicidade pra mim?
-> O que eu teria se tivesse mais dinheiro, que não tenho agora?
-> O que busco não encontro sem o dinheiro?
-> Existem pessoas com mais dinheiros que eu e são (aparentam) ser mais felizes? Como me sinto com relação a isso?
-> Eu faria diferente se fosse comigo?
    É desconhecida a quantidade de perguntas que podem ser elaboradas a partir de uma simples afirmação e que, certamente, levará para outros assuntos que irá ser possível formular outras perguntas.
    Os caminhos menos óbvios podem esconder muitas respostas. Não se contente com uma resposta simplória!
"Eu não entendo porque ele faz isso"
Ao invés de tentar entender o -porque ele faz isso- se pergunte -> Por que eu me incomodo com isso?

    Traga a responsabilidade para si, afinal é você quem sente ou percebe. Enquanto estiver tentando entender o outro, colocando fora o que é para ser entendido dentro, não encontrará o que procura.

sábado, 25 de agosto de 2012

Freud OnLine

Há pessoas que preferem o material impresso, palpável, contudo os tempos estão mudando e algumas outras já se habituaram a documentos eletrônicos (diria que você é uma delas se está lendo isso agora). Para estas últimas que gostam de ler os trabalhos de Freud, pai da Psicanálise, e para as primeiras que estão se habituando a esse tipo de documento, um site criado recentemente - FreudOnline - compõe todas as publicações desse grande autor. Para os interessados, disponibilizo o link, façam bom proveito. 

segunda-feira, 11 de junho de 2012

O VALOR DA VIDA - UMA ENTREVISTA RARA DE FREUD

Concedida ao jornalista George Sylvester Viereck Alpes Austríacos – 1926 (Tradução de Paulo César Souza)

 Freud: Setenta anos ensinaram-me a aceitar a vida com serena humildade.

 (Quem fala é o professor Sigmund Freud, o grande explorador da alma. O cenário da nossa conversa foi uma casa de verão no Semmering, uma montanha nos Alpes austríacos. Eu havia visto o pai da psicanálise pela última vez em sua casa modesta na capital austríaca. Os poucos anos entre minha última visita e a atual multiplicaram as rugas na sua fronte. intensificaram a sua palidez de sábio. Sua face estava tensa, como se sentisse dor. Sua mente estava alerta, seu espírito firme, sua cortesia impecável como sempre, mas um ligeiro impedimento da fala me perturbou. Parece que um tumor maligno no maxilar superior necessitou ser operado. Desde então Freud usa uma prótese, para ele uma causa de constante irritação)

 Freud: Detesto o meu maxilar mecânico, porque a luta com o aparelho me consome tanta energia preciosa. Mas prefiro ele a maxilar nenhum. Ainda prefiro a existência à extinção. Talvez os deuses sejam gentis conosco, tornando a vida mais desagradável à medida que

sexta-feira, 11 de maio de 2012

A ESCRAVIDÃO PSICOLÓGICA

Texto, na íntegra, recebido por email de Osvaldo Oliveira

Vamos começar esta lição estudando o seguinte texto, retirado do livro “A Revolução da Dialética”:
“A escravidão psicológica destrói a convivência. Depender psicologicamente de alguém é escravidão. Se nossa maneira de pensar, sentir e obrar depende da maneira de pensar, sentir e obrar daquelas pessoas que convivem conosco, então estamos escravizados. Constantemente, recebemos cartas de muita gente desejosa de dissolver o eu, porém queixam-se da mulher, dos filhos, do irmão, da família, do marido, do patrão, etc. Essas pessoas exigem condições para dissolver o eu. Querem comodidades para aniquilar o Ego, reclamam magnífica conduta daqueles que com eles convivem. O mais gracioso de tudo isto é que essas pobres pessoas buscam as mais variadas evasivas:

quarta-feira, 21 de março de 2012


PSICOLGOGIA E ENFERMAGEM: HUMANIZAÇÃO



FRANÇA, Italys de S.; PACHECO, Aline K. B.; BATTISTI, Carissa F.; RODRIGUES, Renata R.; BATISTA, Railene.

1 INTRODUÇÃO


            No presente está disposto a descrição de uma proposta de trabalho no curso de Enfermagem da UNIGRAN, com a apresentação de conceituações e resultado de observação feita por meio de conversa com responsáveis e acadêmicos do curso.
            Por meio de colher a demanda do curso foi possível analisar e propor um trabalho conjunto entre os acadêmicos de Psicologia e Enfermagem a fim de que a promoção de saúde fosse posta como atividade primordial de