sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A CRIANÇA E O DESENHO

Por Heloisa Ribeiro
Todo processo de conhecimento, aprendizagem e expressão humana se dá sobre dois fatores: as vivências concretas e suas simbolizações, através do que  é sentido. Um fenômeno comum a todas as culturas – desde as consideradas mais civilizadas às mais primitivas – é a arte. A do homem pré-histórico inclusive, é tudo que restou, integralmente de nossos antepassados. Muitas informações nos foram transmitidas através dos desenhos encontrados nas cavernas e rochas. Susanne Langer, estudiosa norte-americana, afirma que esta imaginação primitiva – esta produção de imagens mentais – foi o primeiro passo na criação, não apenas da arte, mas também da linguagem. Ou seja, ao evocar imagens mentais daquilo que havia visto, o homem das cavernas as representou, criou sons e símbolos e se comunicou.
A criança, de forma poética, revive esses momentos em suas expressões espontâneas. A criança e o desenho Em seu livro “L’Education Artistique et la Psychologie de L’Enfant” (1954), Jean Piaget aponta dois fatos que vê como paradoxais: O primeiro fato observa que a criança pequena parece mais bem dotada do que a de mais idade, nos domínios do desenho, da expressão simbólica. O segundo fato, diz respeito à dificuldade do autor em estabelecer estágios regulares de desenvolvimento no caso do desenho e da expressão artística, tal qual estabeleceu em outras funções mentais.
As primeiras manifestações espontâneas do que se pode chamar de arte infantil devem também ser vistas como tentativas sucessivas de conciliação entre as tendências próprias do jogo simbólico e a expressão do eu e a submissão do real. A criança pequena começa espontaneamente a exteriorizar sua personalidade e suas experiências inter-individuais, através da expressão gráfica, sem os obstáculos, as regras e as noções estéticas sociais que ainda irá absorver. Existe, de um lado, a realidade material e social a qual a criança adapta-se e, conseqüentemente, às suas regras e meio de expressão. E, existe também, o que é sentido, vivenciado e desejado consciente e inconscientemente pelo eu. Ambos formam a expressão. Seja ela verbal, artística ou física.

PSICANÁLISE E PSICOTERAPIA - Uma Articulação Teórico-Clínica

 Um texto de:
Carlos Leal, Elizabeth Hermanson, Jocelém Botelho e Maria Helena Peixoto de Oliveira*
 
              Viver uma experiência psicanalítica, tanto do lugar de analista como de analisando, é poder praticar a arte do falar e do ouvir.
            Foi ouvindo que Freud criou a psicanálise e, justamente ouvindo, é que a psicanálise pode constantemente se recriar.
            O que dizem nossas clínicas?
            Nos últimos tempos, uma série de artigos contrapondo psicanálise e psicoterapias vêm sendo publicados, tanto no Brasil como no exterior, procurando delimitar fronteiras e estabelecer identidades teórico- clínicas.
            O que significa isso? A psicanálise mudou? Os “tempos” mudaram? As subjetividades têm novos modelos de se constituir? A globalização invade as práticas clínicas?
Quem de nós, psicanalistas, nunca se perguntou, no refúgio das paredes de seus consultórios, se o que faz com aquele determinado paciente é psicanálise ou não?
            É psicoterapia ou psicanálise? Implicando a questão, na maioria das vezes, em juízos de valor.
            Tentando pensar esse contraponto, que não é novo, pois Freud já se referira a ele, nos propomos a fazer um estudo considerando como eixos de reflexão os aspectos históricos, a identidade teórico-clínica destas práticas, e as questões relacionadas à formação e identidade dos terapeutas no contexto atual.  
Contextualização Histórica
 De que forma compreendemos a relevância deste tema no contexto da clínica contemporânea ?
            Partindo dos verbetes sobre Psicanálise e Psicoterapia enunciados por Laplanche e Pontalis (1983) no seu Vocabulário de Psicanálise:
 

CAMPOS DE ATUAÇÃO

Conforme presente no site do Conselho Federal de Psicologia (PolOnLine) temos que:

Psicologo Clínico:
Trabalha com indiduo ou grupo de indivíduos, com ojetivo de cura ou prevenção.
O psicólogo clínico realiza avaliações e diagnósticos psicológicos de entrevistas, testes, dinâmicas, visando prevenção e tratamento de problemas psicológicos. Esse atendimento pode ser individual ou em grupo, familias, de acordo com as diversas situações é ajustado. Trabalha em vários estágios: gestação, com crianças, pacientes terminais. Ajuda em ambitos gerais e específicos. Além de poder realizar pesquisas para ampliar o conhecimento teórico sobre a saúde mental.

Psicólogo do trabalho
Pode trabalhar sozinho ou em uma equipe multidiciplinar, em qualquer lugar onde tenha relações de trabalho.
Trabalha avaliando e planejando formas de otimizar os recursos humanos. Participa de seleção de pessoal, utilizando de técnicas para acessorar na busca por pessoal qualificado. Sendo que também trabalha na análise, qualificação e treinamento. Também é responsável por fazer diagnósticos psicossociais sobre a instituição, acompanhando nessa instituição mudanças na forma de trabalho.

Psicólogo do transito
Realiza exames psicológicos em candidátos que desejam tirar habilitação para dirigir automóveis, participa de equipes que visão a prevenção de acidentes no transito.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

COMUNICAÇÃO GESTUAL OU NÃO VERBAL

           Texto escrito pela fonoaldióloga Roberta Medeiros, consultora em comunicação interpessoal empresarial, pós graduada em Fluência e Funções Orofaciais. Mais informações no site: http://www.robertamedeiros.com.br/

O recurso não verbal mais praticado pelo homem é o gesto. As mãos ganham força e vida aliado ao que falamos. Sejam os gestos produzidos conscientemente ou de forma involuntária, sem que percebamos, terá o poder de potencializar suas idéias e pensamentos de forma positiva ou negativa. Este tipo de recurso surge como forma de reforçar o que está sendo pronunciado através da linguagem oral, oferecendo a expressividade, compreensão e emoção.

A comunicação envolve aspectos conscientes e inconscientes, os quais possuem o poder de significar sua imagem pessoal e profissional, bem como (re)significar as relações sociais.

O que você pensa e sente ao ver uma pessoa discursando e gesticulando de forma rápida? Ou ainda, introduz as mãos aos bolsos, às vezes fica de braços e pernas cruzadas e anda com uma postura encurvada? Provavelmente esta mensagem que o orador transmite é de insegurança, medo, nervosismo e inabilidade. Diante destes aspectos o que chamará mais atenção no discurso, o tema, o conteúdo ou a forma como transparece e expressa seu pensamento?

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

HIPNOSE

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           Por: FRANÇA, Italys de S. et al. 2010.

           A Hipnose é uma técnica antiga utilizada para tratamento e cura de doenças desde muito tempo. Há anos se desenvolvendo, passa a ser considerada uma técnica reconhecida no meio científico e por esse motivo aplicada em áreas da saúde como Medicina, Odontologia e Psicologia. 
           
-->Segundo a resolução 013/00 de 20 de dezembro de 2000, considerando que a hipnose possui um valor histórico no trabalho do psicólogo, as possibilidades do uso da técnica na terapia e seu avanço, que é uma técnica reconhecida na área da saúde como capaz de contribuir na resolução de problemas psíquicos e físicos e que também é uma técnica reconhecida na comunidade cientifica nacional e internacional, resolve que a hipnose é um recurso auxiliar do trabalho do psicólogo, onde este seja capacitado para desenvolver a técnica, onde o psicólogo não está autorizado a utilizar da técnica como algo sensacionalista, que denigra a imagem ou integridade da pessoa. (Resolução 013/00, CPF)
       

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

PSICANÁLISE LACANIANA

Neste texto está presente um resumo, meu em colaboração do colega Osvaldo Oliveira, da palestra expositiva organizada e ministrada pelas professoras e psicólogas Carla Cristina Valota Esteves e Janaina Bianchi, no dia 24 de novembro do ano de 2010. Com o objetivo de melhor esclarecer a Psicanálise Lacaniana, e, de certa forma, para a retirada de alguns preconceitos para com essa teoria.

Para tanto, tomemos o exemplo citado pela professora e psicóloga Janaina Bianchi quando menciona uma frase de Jacques Lacan que, perante entrevista, afirma que não é lacaniano, como alguns ditos seguidores, mas sim freudiano.

A palestra teve seu início com alguns conceitos como:
·        Outro: o Outro com o “O” maiúsculo, representando para a teoria em questão o Outro significativo, de grande importância na vida do sujeito, sendo assim, chamado de grande Outro.
·        outro: com “o” minúsculo, são todos os outros que coexistem com o sujeito, mas que não possuem significativa importância, dito como o “pequeno outro”.
·        Significante: palavras que constituem o Inconsciente, este que, para Lacan, é visto como Linguagem. Os significantes carregam em si os seus significados.
·        Complexo de castração: momento onde a criança se depara com a diferença de sexo. Com a falta do pênis na menina e a presença do mesmo no menino. Fala exemplificadora de cada sexo: menino pensa, ao passar pelo complexo de castração: “Tenho o que o Outro (neste caso, na maioria das vezes, a mãe) ou outro não tem, vão tirar o meu”; menina pensa, no mesmo caso: “Não tenho o que o Outro (geralmente o pai ou quem faz representação do mesmo) o outro tem; logo, é culpa da minha mãe, que também não tem.”

domingo, 28 de novembro de 2010

LIBERTANDO-SE DO APEGO

 Email recebido de Osvaldo Oliveira em 28 de novembro de 2010, escrito por Jorge Costa.

Espaços nos armários são fáceis de se conquistar, desde que desempenhamos com afinco e atenção a tarefa de separar tudo aquilo que já não tem uso. Mais difícil, porém, é abrir espaço na mente e no coração, quase sempre entulhados de velhas idéias e sentimentos confortavelmente conhecidos.
Apegamo-nos às nossas crenças como o náufrago se agarra à sua tábua de salvação; raramente nos permitimos aprender a nadar...

Precisamos, periodicamente, fazer uma faxina em nossas vidas, de gavetas a sentimentos, de armários a relacionamentos.

Ciúme não é, não foi nem será prova de amor, mas de apego. O ciumento coisifica o ser amado e coloca uma aliança na mão esquerda do cônjuge, com inscrição e tudo mais, exatamente como se coloca uma plaquinha de licença pendurada no pescoço de um animal de estimação. O símbolo da união perde todo o seu valor espiritual e se reveste do caráter de simples argola no dedo, certificado de propriedade com escritura lavrada em cartório de paz. Já vi pessoas ensaiarem os maiores chiliques se o companheiro "perde" o precioso anel. Posse não pode, nem de longe, ser relacionada a amor.

Apego é fruto da ignorância e causa sofrimento, apregoa o budismo. É doença do passado, das pessoas desesperançadas, que não consegue abrir os olhos para o presente e não vislumbram futuro, porque "o melhor de suas vidas já passou". Se nos apegássemos somente as boas lembranças, talvez ainda valesse a pena. Mas cultivamos memórias de mágoas, dores e tristezas e as arquivamos intactas, sem retirar delas nenhum aprendizado útil. É como rever um filme triste de que já se conhece o final.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

FASES DO DESENVOLVIMENTO

Um resumo feito das aulas de Psicologia da Personalidade, ministradas pela prof. Elizete Bach
“Muito fácil achará frases entre aspas, provavelmente serão anotações minhas.”

FASE ORAL: +ou- até 1 ou 2 anos (caminhar até retirar das fraldas)

A influencia do erotismo oral na formação do caráter (ABRAHAM)
1ª relação objetal; incorporações orais ► introjeção

Objetos do erotismo oral:

*Estimulação auto-erótica, prazerosa da zona oral.
*Incorporação de objetos: canibalismo, sadismo

Abraham divide:
1-      Fase oral: predomina a sucção, é pré-objetal, narcisismo primário (relação apenas consigo mesmo), pré-ambivalência (amor e ódio, querer e não querer);
2-      Fase oral-sádica: começa com o surgimento dos destes, ambivalência (sentimento de gratidão e tem ódio), predomina a mordedura, narcisismo secundário (vê a importância do outro, mas em função de si).

Efeitos no adulto d erotismo oral (ABRAHAM):
Oral ativa
►acentuação do morder
►ambivalencia
►ambição
►hostilidade
►insatisfação
►inveja

INTELIGÊNCIA

Por Italys França

Gardner ( 1995) classifica 7 tipos de inteligências, são elas:
LÓGICO-MATEMÁTICA - está associada diretamente ao pensamento científico ao raciocínio lógico e dedutivo.
LINGÜISTICA - está associada à habilidade de se expressar por meio da linguagem verbal, escrita e oral.
ESPACIAL - está associada ao sentimento de direção, à capacidade de formar um modelo mental e utilizá-lo para se orientar
CORPORAL-CINESTÉSICA - está associada aos movimentos do corpo que pode ser um instrumento de expressão .
INTERPESSOAL - está associada à capacidade de se relacionar com as pessoas.  De entender as intenções e os desejos dos outros e, conseqüentemente, de se relacionar bem com eles.
INTRAPESSOAL - está associada à capacidade de se estar bem consigo mesmo, de conseguir administrar os próprios sentimentos, de se conhecer e de usar essas informações para alcançar objetivos pessoais.
MUSICAL - está associada à capacidade de se expressar por meio da música, ou seja, dos sons organizando-os de forma criativa a partir dos tons e timbres.
E atualmente estuda a inteligência NATURALISTA, que está associada ao ser humano reconhecer objetos na natureza.

Robert Sternberg (1997) desenvolveu a Teoria Triárquica, onde diz que os processos mentais relacionados com a inteligência são três: os metacomponentes, que estão ligados a componentes de resolução de problemas e tomada de decisões; os componentes de desempenho, que são processos mentais que permitem executar as ações determinadas pelos metacomponentes e os componentes de aquisição de conhecimento que nos permite adquirir informações novas. A teoria também está dividida em três subcategorias: a analítica, a criativa e a contextual ou pratica.
Feuerstein (1996) com sua sua Teoria da Modificabilidade Cognitiva Estrutural dia da inteligência como adaptação à realidade, em processo contínuo de construção, resultante das Experiências de Aprendizagem Mediadas - EAM, que procuram tornar o sujeito equipado com modalidades de aprendizagem que produzem nele um alto grau de sensibilidade e de disponibilidade a utilizar as suas experiências de maneira mais ampla.
REFERÊNCIA
Disponível em: http://www.centrorefeducacional.com.br/gardner.htm. Acesso em: 22 set. 2008
Disponível em: http://www.esmf.pt/frontpage/subpagintel.htm. Acesso em: 22 set. 2008
SILVA, Marcelo Carlos da. Feuerstein e a Teoria da Modificabilidade Cognitiva Estrutural. São Paulo/SP, 2006. Disponível em: http://www.psicologia.com.pt/artigos/textos/A0276.pdf . Acesso em: 22 set. 2008

ALIANÇA TERAPÊUTICA

 Por Italys França et al.

          Considerada a variável mais crucial para o sucesso de uma psicoterapia, a aliança terapêutica é o conceituada como relação dual, uma formação de compromisso entre duas pessoas, uma verdadeira aliança. Pode ser definida como relação positiva e estável entre paciente e terapeuta, o que facilita o cumprimento de todo processo terapêutico, evitando assim, o abandono.
            Em 1893, Freud menciona que “em análise transformamos o paciente num colaborador”, garantindo que é necessário, primeiramente o elo existente entre paciente e o tratamento, para que posteriormente possa ser tratado analiticamente.
            O conceito “aliança terapêutica” diz respeito à capacidade do paciente de estabelecer uma relação de trabalho com o terapeuta, em oposição às reações transferenciais regressivas e à resistência (Eizirik e Cols., 1998). De acordo com essa variável relacionada à psicoterapia o paciente se coloca em posição de colaborador ativo do processo psicoterápico, sendo que independente de seus aspectos doentios conserva uma parte racional que se relacionará ao terapeuta com o objetivo de levar à diante as tarefas a serem desempenhadas nessa psicoterapia, e assim estará formada a aliança.
Sifneos (1976) estabeleceu um critério para que uma boa aliança terapêutica seja adquirida, esse critério compreende que o paciente tenha que ter estabelecido pelo uma relação emocional significativa em seu passado. Melanie Klein acredita que a AT teria sua origem já nas relações objetais precoces e também relação criança/seio.

PARAPRAXIAS

Parapraxias, mais conhecidas como Atos Falhos. Erros do quotidiano, porem com um significado das ações que seriam originárias do inconsciente. Erros estes que só podem ser descobertos pelo método psicanalítico da associação livre, que uma vez descoberto é inquestionável.
Podem ser subdivididas em 3 categorias:

1ª: onde o impulso emocional é liberado sem repressão, então o ato é feito. Por exemplo se constuma sempre andar por um lugar ou fazer determinada coisa de uma forma rotineira e em algum momento mudar esse comportamento, isso terá um motivo que, se conseguir perceber que mudou, poderá chegar a resposta;

2ª: onde o impulso emocional não é completamente reprimido e o ato sai perturbado, [eu diria difícil de se perceber, pois é como, acredito, um "erro" na fala ou na memória (pode-se reparar quando se esquece algo importante, mas que você não tinha vontade de fazer ou quando não lembra de ir em determinado local, por exemplo), como podemos ver no texto]. Usando como exemplo o mesmo do texto onde a mulher diz: "Ele pode comer e beber o que eu quero".  Aqui temos um "erro" na hora de se expressar, pois ele pode comer e beber o que ELE quer e não o que ELA quer, onde ve-se assim um desejo inconscientemente passado de dominar o marido;

3ª: onde o impulso emocional é completamente reprimido e o ato é inibido, ou seja, a pessoa não faz mais. Podemos dizer que você ao contrário do primeiro caso, ao invés de mudar de rumo ou a forma de realizar determinada tarefa, simplesmente não andasse mais e não realizasse mais a tarefa que antes era desenvolvida. Seria o esquecer algo também. Quando você vai a algum lugar e por algum motivo esquece algo que realmente necessita, você terá que voltar para buscar, então entende-se que seja um Ato Falho ou Parapraxia, pois inconscientemente você estava querendo voltar ao lugar e por isso "esqueceu" o objeto lá.


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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A DINÂMICA DA TRANSFERÊNCIA



O tópico quase inexaurível da transferência foi recentemente tratado por Wilhelm Stekel [1911b] nesse periódico, em estilo descritivo. Gostaria de, nas páginas seguintes, acrescentar algumas considerações destinadas a explicar como a transferência é necessariamente ocasionada durante o tratamento psicanalítico, e como vem ela a desempenhar neste seu conhecido papel.
Deve-se compreender que cada indivíduo, através da ação combinada de sua disposição inata e das influências sofridas durante os primeiros anos, conseguiu um método específico próprio de conduzir-se na vida erótica - isto é, nas precondições para enamorar-se que estabelece, nos instintos que satisfaz e nos objetivos que determina a si mesmo no decurso daquela. Isso produz o que se poderia descrever como um clichê estereotípico (ou diversos deles), constantemente repetido - constantemente reimpresso - no decorrer da vida da pessoa, na medida em que as circunstâncias externas e a natureza dos objetos amorosos a ela acessíveis permitam, e que decerto não é inteiramente incapaz de mudar, frente a experiências recentes. Ora, nossas observações demonstraram que somente uma parte daqueles impulsos que determinam o curso da vida erótica passou por todo o processo de desenvolvimento psíquico. Esta parte está dirigida para a realidade, acha-se à disposição da personalidade consciente e faz parte dela. Outra parte dos impulsos libidinais foi retida no curso do desenvolvimento; mantiveram-na afastada da personalidade consciente e da realidade, e, ou foi impedida de expansão ulterior, exceto na fantasia, ou permaneceu totalmente no inconsciente, de maneira que é desconhecida pela consciência da personalidade. Se a necessidade que alguém tem de amar não é inteiramente satisfeita pela realidade, ele está fadado a aproximar-se de cada nova pessoa que encontra com idéias libidinais antecipadas; e é bastante provável que ambas as partes de sua libido, tanto a parte que é capaz de se tornar consciente quanto a inconsciente, tenham sua cota na formação dessa atitude.

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL

Os princípios fundamentais da terapia cognitivo- comportamental (tcc) foram ligados a idéia que foram descritas pela primeira vez há milhares de anos. A tcc é uma abordagem de senso comum que se baseia em dois princípios centrais, nossa cognição tem uma influencia controladora sobre nossas emoções e comportamentos e, o modo como agimos ou nos comportamos pode afetar profundamente nossos padrões de pensamento e nossas emoções. As primeiras formulações de Beck centravam se no papel do processamento de informações desadaptativo em depressão e transtorno de ansiedade e foi o primeiro a desenvolver completamente teorias e métodos para aplicar as intervenções cognitivas e comportamentais, ele descreveu uma conceitualizacao cognitiva da depressão na qual os sintomas estavam relacionados a um estilo negativo de pensamento em três domínios, si mesmo, mundo e futuro. A atenção consciente nos permite monitorar e avaliar as interações com o meio ambiente, ligar memória passada as experiências presente, controlar e planejar ações futuras.

DINÂMICAS

1. Dinâmica das Bananas:
Dinâmica de grupo de sensibilização para COMPORTAMENTO (para seis
participantes ou mais).
Objetivo: Esta dinâmica pode ser aplicada para estimular a reflexão consciente acerca do próprio comportamento dos integrantes de qualquer equipe, a qualquer tempo.
Material(ais) necessário(s): Para realizar esta dinâmica, você vai precisar de três bananas, uma podre (elas ficam com a casca preta e com o aspecto murcho, quando estão podres), uma verde (quanto mais verde, melhor) e uma madura, com aspecto atraente, para cada participante.
Desenvolvimento:
•Convide a todos para sentarem-se dispostos em um círculo;
•Inicie a dinâmica comentando que este encontro serve apenas como um momento de relaxamento, uma pausa especial para todos “recarregarem” as baterias, antes de retornarem as suas atividades. Se houver disponibilidade, reproduza alguma música suave, em volume baixo, que não atrapalhe a sua fala;
•Ofereça a todos, um a um, uma bandeja, ou cesto, com todas as bananas: as verdes, as podres e as maduras. Você pode separá-las com um pequeno pano, para que as bananas podres não contaminem as demais. Enquanto estiver servindo, fale sobre as propriedades benéficas das
bananas: fontes ricas em potássio, o consumo de bananas ajuda a diminuir os efeitos negativos do estresse físico, além de serem de fácil digestão. Permita que se sirvam à vontade;
•Certamente, todos escolherão uma banana madura para comer – as podres e as verdes ficarão na bandeja. Espere até que todos estejam comendo e conte a seguinte história: Um homem entrou num mosteiro e encontrou um monge sorrindo, sentado.- Por que o senhor está sorrindo? – perguntou ao monge.- Porque entendo o significado das bananas – disse o monge
abrindo a bolsa que carregava e tirando de lá uma banana podre (importante: pegue uma banana podre).- Esta é a vida que passou e que não foi aproveitada no momento certo, e agora é tarde demais. Em seguida, tirou da bolsa uma banana ainda verde (faça o mesmo). Mostrou ao homem e tornou a guardá-la.- Essa é a vida que ainda não aconteceu, é preciso esperar o momento certo – disse o monge. Por fim, tirou da bolsa uma banana madura, descascou-a e a dividiu com o homem, dizendo:- Este é o momento presente. Saiba vivê-lo sem medo.
•Encerre a atividade, convidando a todos a refletirem, em silêncio, sobre o que acabaram de ver, ouvir e sentir.

2. Explicitando expectativas e preocupações
Objetivo: levar os membros do grupo a compartilharem e refletirem sobre suas preocupações e expectativas.
Material(ais) necessário(s): flip chart
Desenvolvimento : O líder da equipe pede para que cada um, individualmente, reflita sobre suas expectativas para com o projeto e suas preocupações com os resultados. Após a reflexão individual, dividir o grupo em pares e solicitar que compartilhem as respostas. Depois cada par deve colocar para o grupo suas reflexões. Enquanto os grupos socializam suas respostas o líder deve anotá-las no flip chart.

3. Trabalhando auto-estima
Objetivo: Explicar o que é auto-estima e o que influi nela.
Material(ais) necessário(s): Folhas de papel para os alunos.
Desenvolvimento:
1. Verifique se todos sabem o que é auto-estima. Se não souberem, explique que auto-estima é a forma como uma pessoa se sente a respeito de si mesma,e que a auto-estima está estreitamente relacionada com o contexto social onde vivemos (família, escola, amigos, trabalho). Diga ainda que todos os dias enfrentamos situações que afetam nossa auto-estima.
Dê exemplos.
2. Entregue uma folha de papel em branco dizendo que ela representa a nossa auto- estima. Explique que você lerá uma lista de situações que podem prejudicar a nossa auto-estima.
3. Diga que, a cada vez que você ler uma frase, eles deverão arrancar um pedaço da folha na proporção do prejuízo que essa situação traz à sua auto-estima.
Exemplifique: Leia a primeira frase e diga "isso me afeta muito" e rasgue um pedaço grande do papel, ou isso "não me afeta muito" e rasgue um pedaço pequeno da folha.
4. Leia as frases abaixo. Depois de ler todas as frases, diga que agora vão recuperar a auto-estima aos pedaços também. E a cada frase vão juntando os pedaços de papel rasgados. Frases que podem afetar a auto-estima: 1. Uma briga com o namorado/a.
2. O(A) chefe(a) criticou o seu trabalho na frente de todos os colegas. 3. Seu pai ou sua mãe brigou com você. 4. Um grupo de amigos íntimos não o(a) convidou para um passeio. 5. Você tirou péssimas notas. 6. Seus colegas zombaram de você por causa da sua roupa (ou
cabelo).
Frases para recuperar sua auto-estima:
1.Seus colegas de classe o(a) escolheram como líder. 2. Seu(sua) namorado(a) mandou-lhe uma carta de amor. 3. Seu pai ou sua mãe disseram que você é a coisa mais importante da vida deles. 4.Seu(sua) chefe(a) chamou-o a frente para elogiá-lo(a) pelo trabalho. 5. Seus amigos gostam da sua companhia e sempre o(a) chamam para sair. 6. Os colegas sempre querem saber sua opinião sobre determinados assuntos. Discussão e reflexão: Todos recuperaram sua auto-estima? Qual foi a situação que mais afetou sua auto-estima? O que podemos fazer para defender nossa auto-estima quando nos sentimos atacados? Como podemos ajudar nossos amigos e familiares quando a auto-estima deles está baixa?

4. Dinâmica do desafio
Objetivo:essa dinâmica serve para nós percebermos o quanto temos medo de desafios, pois observamos como as pessoas têm pressa de passar a caixa para o outro, mas que devemos ter coragem e enfrentar os desafios da vida, pois por mais difícil que seja o desafio, no final podemos ter uma feliz surpresa/vitória.
Material(ais) necessário(s): aparelho de som, música, caixa de sapato embrulhada como presente, bombons.
Desenvolvimento: colocar uma música animada para tocar e vai passando no círculo uma caixa(no tamanho de uma caixa de sapato, explica-se para os participantes antes que é apenas uma brincadeira e que dentro da caixa tem uma ordem a ser feita por quem ficar com ela quando a música parar. A pessoa que vai dar o comando deve estar de costas para não ver quem está com a caixa ao parar a música, daí o coordenador faz um pequeno suspense, com perguntas do tipo: tá preparado? você vai ter que pagar o mico viu, seja lá qual for a ordem você vai ter que obedecer, quer abrir? ou vamos continuar? Inicia a música novamente e passa novamente a caixa se aquele topar em não abrir, podendo-se fazer isso por algumas vezes e pela última vez avisa que agora é para valer quem pegar agora vai ter que abrir, Ok? Esta é a última vez, e quando o felizardo o fizer terá a feliz surpresa e encontrará um chocolate sonho de valsa com a ordem 'coma o chocolate'.

5. Dinâmica da "Sensibilidade"
Objetivo: Tem o objetivo de melhorar a sensibilidade, concentração e socialização do grupo.
Material(ais) necessário(s): não há materiais que sejam necessários para a realização desta dinâmica, além da participação do grupo.
Desenvolvimento: Dois círculos com números iguais de participantes, um dentro e outro fora. O grupo de dentro vira para fora e o de fora vira para dentro. Todos devem dar as mãos, sentí-las, tocá-las bem, estudá-las. Depois, todos do grupo interno devem fechar os olhos e caminhar dentro do círculo externo. Ao sinal, o Coordenador pede que façam novo círculo voltado para fora, dentro do respectivo círculo. Ainda com os olhos fechados, proibido abrí-los, vão tocando de mão em mão para descobrir quem lhe deu a mão anteriormente. O Grupo de fora é quem deve movimentar-se. Caso ele encontre sua mão correta deve dizer _Esta ! Se for verdade, a dupla sai e se for mentira, volta a fechar os olhos e tenta novamente.
Obs: Essa dinâmica pode ser feita com outras partes do corpo, ex: Pés, orelha, olhos, joelhos, etc.

6. Dinâmica do"Mestre"
Objetivo: Esta dinâmica busca a criatividade, socialização, desinibição e a coordenação.
Material(ais) necessário(s): não há materiais que sejam necessários para a realização desta dinâmica, além da participação do grupo.
Desenvolvimento: Em círculo os participantes devem escolher uma pessoa para ser o adivinhador. Este deve sair do local. Em seguida os outros devem escolher um mestre para encabeçar os movimentos/ mímicas. Tudo que o mestre fizer ou disser, todos devem imitar. O adivinhador tem 2 chances para saber quem é o mestre. Se errar volta e se acertar o mestre vai em seu lugar.

7. Dinâmica: “dos problemas”
Objetivos: Demonstrar que há sempre quem possa nos ajudar a aliviar nossos problemas e também que sempre podemos ser o apoio do outro na mesma situação.
Material(ais) necessário(s): Bexiga, tira de papel
Desenvolvimento: Formação em círculo, uma bexiga vazia para cada participante, com um tira de papel dentro (que terá uma palavra para o final da dinâmica)
   O facilitador dirá para o grupo que aquelas bexigas são os problemas que enfretamos no nosso dia-a-dia(de acordo com a vivência de cada um), desinteresse, intrigas, fofocas, competições, inimizade, etc.
   Cada um deverá encher a sua bexiga e brincar com ela jogando-a para cima com as diversas partes do corpo, depois com os outros participantes sem deixar a mesma cair.
   Aos poucos o facilitador pedirá para alguns dos participantes deixarem sua bexiga no ar e sentarem, os restantes continuam no jogo. Quando o facilitador perceber que quem ficou no centro não está dando conta de segurar todos os problemas peça para que todos voltem ao círculo e então ele pergunta:
1) a quem ficou no centro, o que sentiu quando percebeu que estava ficando sobrecarregado;
2) a quem saiu, o que ele sentiu.
Depois destas colocações, o facilitador dará os ingredientes para todos os problemas, para mostrar que não é tão difícil resolvermos problemas quando estamos juntos.
   Ele pedirá aos participantes que estourem as bexigas e peguem o seu papel com o seu ingrediente, um a um deverão ler e fazer um comentário para o grupo, o que aquela palavra significa para ele.
Dicas de palavras ou melhores ingredientes:- amizade, solidariedade, confiança, cooperação, apoio, aprendizado, humildade, tolerância, paciência, diálogo, alegria, prazer, tranquilidade, troca, crítica, motivação, aceitação, etc..
(as palavras devem ser feitas de acordo com o seu objetivo).

8. Dinâmica: " das diferenças
Objetivos: Auxiliar a percepção de que somos diferentes, percebendo e reagindo diferentemente em cada situação e motivar o respeito de tais diferenças.
Material(ais) necessário(s): Pedaço de papel em branco, caneta
Desenvolvimento: O condutor da dinâmica distribui folhas de papel sulfite em branco e canetas para o grupo. O condutor da dinâmica pede que ao dar um sinal todos desenhem o que ele pedir sem tirar a caneta do papel. Ele pede que iniciem, dando o sinal. Pede que desenhem um rosto com olhos e nariz. Em seguida, pede que desenhem uma boca cheia de dentes. continuem o desenho fazendo um pescoço e um tronco. É importante ressaltar sempre que não se pode tirar o lápis ou caneta do papel. Pede que todos parem de desenhar. Todos mostram seus desenhos. O condutor da dinâmica ressalta que não há nenhum desenho igual ao outro, portanto, todos percebem a mesma situação de diversas maneiras, que somos multifacetados, porém com visões de mundo diferentes, por este motivo devemos respeitar o ponto de vista do outro.

9. Dinâmica: "Auxílio mútuo"
Objetivo: Para reflexão da importância do próximo em nossa vida
Material(ais) necessário(s): Pirulito para cada participante.
Desenvolvimento: em círculo, de pé. É dado um pirulito para cada participante, e os seguintes comandos: todos devem segurar o pirulito com a mão direita, com o braço estendido. Não pode ser dobrado, apenas levado para a direita ou esquerda, mas sem dobrá-lo. A mão esquerda fica livre. Primeiro solicita-se que desembrulhem o pirulito, já na posição correta (braço estendido, segurando o pirulito e de pé, em círculo). Para isso, pode-se utilizar a mão esquerda. O mediador da dinâmica, recolhe os papéis e em seguida, dá a seguinte orientação: sem sair do lugar em que estão, todos devem chupar o pirulito! Aguardar até que alguém tenha a iniciativa de imaginar como executar esta tarefa, que só há uma: oferecer o pirulito para a pessoa ao lado!!! Assim, automaticamente, os demais irão oferecer e todos poderão chupar o pirulito. Encerra-se a dinâmica, cada um pode sentar e continuar chupando, se quiser, o pirulito que lhe foi oferecido. Abre-se a discussão que tem como fundamento maior dar abertura sobre a reflexão de quanto precisamos do outro para chegar a algum objetivo e de é ajudando ao aoutro que seremos ajudados.

10. . Dinâmica: "Chupa ai"
Objetivo: Estimular o Trabalho em Equipe.
Material(ais) necessário(s): Uma bandeja e balas de acordo com o nº de participantes. As balas devem ser colocadas dentro da bandeja.
Desenvolvimento: forma-se um circulo, diga então aos participantes: 'vocês terão que chupar uma bala, só que não poderão usar suas mãos para desembrulhar a bala e colocar em sua própria boca'. Os participantes ficam loucos pensando como fazer isso, é interessante colocar a bandeija no chão. Alguns participantes até pegam a bala com a boca e tenta desembrulhar na boca. Espera-se que eles se ajudem, um participante pegue a bala com as mãos, a desembrulhe e coloque na boca do outro. Muito divertida esta dinâmica!

11. Dinâmica: " do papel"
Objetivo: Promover descontração e a interação do grupo.
Material(ais) necessário(s): pedaço de papel, caneta
Desenvolvimento: Forma-se um círculo e em seguida será distribuído um pedaço de papel para cada um, e uma caneta. Logo após a pessoa irá escrever qualquer pergunta que ela quiser, ex: Porque hoje fez sol? entendeu?!É qualquer pergunta, o que vier na cabeça. Ai logo após o instrutor irá pegar os papéis de todos os participantes, embaralhar e entregar um para cada (só que você não poderá pegar o seu), ai depois de feito isso a pessoa vai responder o que estiver naquele papel que ela pegou. Depois que todos responderem sem um ver o do outro, você vai dobrar seu papel e vai passar 2 vezes para seu lado direito todos juntos. Ai começa a brincadeira. Uma pessoa começa lendo o que está em seu papel, em seguida a pessoa do lado direito ou esquerdo (depende do monitor escolher), digamos que foi pela direita, ai a pessoa vai ler o que está escrito na RESPOSTA dela, e assim sucessivamente, a mesma que respondeu a resposta vai ler a sua pergunta e o vizinho ao lado responderá a sua resposta é muito legal e divertindo causando muitos risos!!!!

12. Dinâmica: "do deficiente visual"
Objetivo: Essa dinâmica tem como objetivo motivar a confiança em equipe.
Material(ais) necessário(s): espaço aberto
Desenvolvimento: Formam-se duplas e um fecha os olhos e se deixa ser guiado pelo o outro, que deve estar com os olhos abertos, depois o papel se inverte. Pode ser colocado uma música de fundo.

13. Dinâmica: "sonhos"
Objetivo: Aprender a respeitar os sonhos dos outros
Material(ais) necessário(s): balões coloridos, caneta, papel sulfite e palitos de dente.
Desenvolvimento: O participante deverá escrever em um pedaço de papel seu sonho, dobrar e colocá-lo dentro do balão, que deve ser inflado. Cada um fica com um balão e um palito de dente na mão. O orientador dá a seguinte ordem: defendam seu sonho! Todos devem estar juntos em um lugar espaçoso. A tendência é todos estourarem os balões uns dos outros. Quando fizerem isto o orientador pergunta: _ Por que destruíram os sonhos dos outros? Deixe eles pensarem um pouco e responda para defender o seu sonho você não precisa destruir os sonhos dos outros, basta que cada um fique parado e nenhum sonho será destruído!

14. Dinâmica: "Sombra"
Objetivo: essa dinâmica está relacionada à percepção psicomotora e a interação interpessoal e interdisciplinar.
Material(ais) necessário(s): não há materiais necessários para o desenvolvimento desta dinâmica, apenas a participação do grupo.
Desenvolvimento: Essa dinâmica é muito descontraída, o grupo desenvolve uma sincronia, escolhe um companheiro (centro)e começam a imitar todos os gestos que ele faça, o que ele fala, como se fossem o sombra dele, deixando um elemento do grupo ao centro.

15. Dinâmica: "Teia de Aranha"
Objetivo: Mostrar que em um trabalho em grupo, todos devem permanecer unidos.
Material(ais) necessário(s):  Um rolo de barbante
Desenvolvimento: Peça que a turma que fique em círculos. Segure a ponta do barbante e jogue o rolo para outra pessoa que esteja no lado oposto ao seu. Esta pessoa deve segurar uma parte do barbante de modo que não fique frouxo, e jogar para outro colega distante, e assim sucessivamente, até o último participante. Depois peça que um ou dois deles solte(m) o barbante. A teia se desmancha, ou fica frouxa. Então explique que em um trabalho em grupo acontece a mesma coisa. Se um do grupo abandona o trabalho ou o faz de maneira desinteressada, isso implicará na realização de todo o trabalho. Portanto, devemos cooperar e ter responsabilidade diante dos nossos compromissos, principalmente quando envolve outras pessoas.

16. Mudança de planos
Objetivo: Desenvolver o poder de negociação, mediação de conflitos e gestão de tempo.  
Material(ais) necessário(s): Não necessita material  
Desenvolvimento: O facilitador narra a seguinte situação fictícia ao grupo:
Será concedido, pela empresa, dois apartamentos, não mobiliados, por um período indefinido.
Cada equipe tem $ 5.000 dólares para equipar e mobiliar o apartamento da maneira que quiser.
Cada equipe irá discutir e entrar em um consenso do que irão fazer e estabelecer um breve resumo, inclusive planta do apartamento.
Vocês tem 20 minutos (ou menos conforme o caso e o tamanho da equipe).
Passado apenas metade do tempo previsto o facilitador intercederá no grupo com a seguinte situação:
Devido a um remanejamento ocorrido na Empresa, será concedido apenas um apartamento e as equipes deverão definir, como será o apartamento, negociando entre os dois planos, confeccionados anteriormente.
Restam apenas 10 minutos para o término.
Durante a dinâmica a equipe que está ministrando-a deve observar as atitudes dos participantes antes e depois da mudança de planos, principalmente no tocante à liderança, mediação de conflitos e gestão do tempo restante.
Esta é uma dinâmica que causa certo stress a alguns participantes devido a mudança repentina do que foi pedido e ao tempo exíguo. É através do stress gerado que tem-se a percepção das experiências vividas por cada um durante a dinâmica.

17. Teste dos três minutos
Objetivo: Refletir sobre como o desejo de competir e se sobressair leva às vezes a uma ação precipitada.  
Nº de Participantes: no mínimo 10 participantes  
Material(ais) necessário(s): Cópias do teste e lápis ou caneta para todos os participantes.  
Desenvolvimento: O facilitador entrega  uma cópia do teste (abaixo) para cada participante, informando que o mesmo deverá ser feito com muita rapidez. Os três primeiros que terminarem receberão um prêmio. Quem falar, será desclassificado.
Ao final o facilitador irá fazer uma avaliação sobre o que ocorreu descacando, entre outras coisa que, se todos realizassem a leitura com atenção teriam executado apenas a 2a. instrução.

Teste dos Três Minutos
1. Leia atentamente todos os tens antes de fazer qualquer coisa.
2. Ponha seu nome no canto superior direito da folha.
3. Faça um círculo em volta da palavra nome do tem 2.
4. Desenhe cinco pequenos quadrados no canto superior esquerdo do papel.
5. Ponha um "x dentro de cada quadrado.
6. Faça um círculo em volta de cada quadrado.
7. Ponha sua assinatura sobre o título dessa página.
8. Logo em seguida ao título, escreva sim , sim, sim.
9. Faça um círculo em volta do número do tem 7.
1 0. Ponha um "X" no canto inferior esquerdo da página.
11. Desenho um triângulo em volta do "X" que você acabou de desenhar.
12. No verso desta página, multiplique 13 por 12.
13. Faça três buraquinhos no topo deste papel com o seu lápis ou caneta.
14. Sublinhe todos os números pares desta página.
15. Se você chegou neste ponto do teste, dê um tapinha nas costas do colega ao lado.
16. Se você acha que conseguiu fazer tudo certo até aqui, levante o braço, conte até 3 mentalmente, abaixe o braço e prossiga.
17. Com sua caneta ou lápis, dê três batidas fortes na mesa.
18. Se você é o primeiro que chegou até aqui, diga alto para todos ouvirem: "Estou na frente! Vocês precisam trabalhar mais rápido!
19. Faça um quadrado em volta do número do item anterior.
20. Agora que você terminou de ler todos os tens cuidadosamente, faça somente o que está no item 2 e esqueça as outras instruções.

18. Bola no círculo
Objetivo: Desenvolver a tomada de decisão em equipe.  
Material(ais) necessário(s): Uma bola.  
Desenvolvimento: O facilitador dá um desafio ao grupo para resolver o problema a seguir no espaço de tempo mínimo possível.
Deve-se avisar que há um "recorde", batido por outro grupo. Não informar nesse momento qual é o recorde.
A seguir relata o problema: "A bola deve passar nesta seqüência. Ela não deve ser alterada".
Explicar a seqüência. A cada jogada a bola sai de um lado da roda e vai para outro.
Quando a bola retornar ao primeiro, este deve avisar que a rodada terminou. O facilitador marca o tempo.
A seqüência da bola não deve ser alterada, porém a posição das pessoas na roda pode ser variada, de acordo com as descobertas do grupo.
Provavelmente, até a quarta vez os participantes farão as jogadas do mesmo modo. O facilitador poderá dar uma ajuda, alertando que "fizeram quatro vezes da mesma forma e não resolveram o problema".

19. Caminhando entre obstáculos
Objetivo: Permitir uma discussão sobre as dificuldades e obstáculos que encontramos no mundo, ressaltando, porém que não devemos temer as adversidades.
 Nº de Participantes: Não há limites  
Material(ais) necessário(s): Garrafas, latas, cadeiras ou qualquer outro objeto que sirva de obstáculo, e lenços que sirvam como vendas para os olhos.  
Desenvolvimento: Os obstáculos devem ser distribuídos pela sala.
Os participantes devem caminhar lentamente entre os obstáculos sem a venda, com a finalidade de gravar o local em que eles se encontram.
As pessoas deverão colocar as vendas nos olhos de forma que não consigam ver e permanecer paradas até que lhes seja dado um sinal para iniciar a caminhada.
O facilitador com auxilio de uma ou duas pessoas, imediatamente e sem barulho, tirarão todos os obstáculos da sala.
O facilitador insistirá em que o grupo tenha bastante cuidado, em seguida pedirá para que caminhem mais rápido. Após um tempo o facilitador pedirá para que todos tirem as vendas, observando que não existem mais obstáculos.
Dica: enquanto os obstáculos são retirados por outro facilitador é importante conversar com os participantes sobre o que será feito em seguida a fim de que eles não escutem pequenos ruídos que possam ser causados por algum descuido na retirada dos objetos.

20 . A coisa mais importante do mundo
Objetivo: Propiciar o desenvolvimento da auto-estima. Ideal para ser utilizada na sensibilização para a fase da Saúde, dentro do 5S.
Material(ais) necessário(s): Uma caixa com uma abertura e um espelho dentro, em condições de refletir a imagem de quem olha por fora.
Desenvolvimento: O facilitador irá indagar ao grupo quais são as sete maravilhas do mundo. Quando umas quatro já tiverem sido citadas, desviar para a maravilha que vamos poder contemplar agora. Maravilha maior que todas essas citadas, e que não se acha incluída em nenhum sistema de classificação.
Pede-se então que cada um venha até o centro da sala e olhe dentro da caixa, para contemplar a coisa mais importante do mundo. Exigência: ninguém pode dizer nada, enquanto todos não a tiverem visto.
Após todos terem olhado na caixa, indaga-se ao grupo:
    * Quem viu realmente a coisa mais importante do mundo?
    * O que você viu é realmente a coisa mais importante para você?
A partir dos comentários do grupo pode-se ir buscando criar um clima de reflexão em torno da importância que temos atribuído às questões relativas ao nosso bem-estar no ambiente de trabalho. Se for o caso, pode ser dirigida uma outra atividade, conectada a esta, de reconhecimento do seu estado intimo (stress, cansaço, desmotivação) buscando elevar o nível de auto-estima da equipe. Para essa outra atividade sugere-se música de fundo e relaxamento prévio mediante exercícios de respiração, espreguiçamento, alongamento, etc..

21. A flor e os espinhos
Objetivo: Trabalhar o mundo interior de cada colega de equipe visando criação de um clima adequado à fase da limpeza do 5S.
Material(ais) necessário(s): Um quadrado de papel marrom e um vermelho para cada participante.
Desenvolvimento: Entregar a cada colega um quadrado recortado em papel marrom no momento em que estiverem sendo lembrados os dissabores.
Pedir que cada um registre nele as lembranças mais amargas de sua experiência profissional. Deixar que o grupo processe calmamente esse momento.
Em seguida, no momento em que se buscam as experiências agradáveis e as esperanças positivas, entregar um quadrado recortado em papel vermelho, e pedir que cada um registre nele as lembranças felizes ou os sentimentos positivos.
Logo depois de processado esse momento pedir que façam um canudinho bem fino com o papel marrom, e, através de dobradura (ao meio duas vezes, abrindo as pétalas), uma flor com o vermelho.
Apertando os vértices do vermelho fazer uma ponta que possa ser introduzida no canudinho. As alegrias e esperanças são a flor; os dissabores são os espinhos. Toda flor possui espinhos mas os espinhos são a base de sustentação para a flor.
Após os comentários do facilitador e uma breve discussão da equipe, pode-se sugerir que cada um compartilhe com um dos colegas sua reflexão. Nesse momento, se alguém quiser, podem se trocar as flores, buscando nos colegas uma forma de amenizar os espinhos, reforçando as flores.

22. Carta de despedida*
Objetivo: Avaliar o momento concreto que está sendo vivido pelo grupo por meio da verbalização das emoções.
 Material(ais) necessário(s): Papel e caneta para cada um.
Desenvolvimento: Cada participante escreverá numa folha uma carta de despedida do grupo. Nessa carta, deve comentar o como está se sentindo em relação ao grupo, o que está sendo o mais importante, se estava gostando ou não, do que estava gostando ou não, do que não estava gostando, se vai sentir saudade... porquê? E o que mais quiser acrescentar
Depois, as cartas são lidas em voz alta, pela própria pessoa que escreveu ou então, trocando-se os leitores. Lidas todas as cartas, pode-se conversar sobre o rumo que se deve dar ao grupo para resolver o problema que se está enfrentando.

23. Comunicação
Objetivo: Desenvolver, entre outras competência, a auto estima, observação, negociação , organização, planejamento e agilidade.
Material(ais) necessário(s): Lápis ou caneta e folhas em branco.
 Desenvolvimento: O facilitador começa propondo ao grupo que cada participante se imagine em "situações passadas da vida em que não se sentiram à vontade nas comunicações com outras pessoas". Ou ainda, situações em que as palavras não saíram facilmente, pelo acanhamento, medo ou outras dificuldades (quase todas as pessoas passaram por tais situações, na vida).
Após alguns minutos, todos, um a um lêem suas anotações.
Em geral se observa que as situações mais constrangedoras e apresentadas pela maioria dos grupos se referem à comunicação com os superiores, e não com iguais ou com os subordinados.
Diante dessa situação, o facilitador escolhe para o exercício uma secretária e dois protagonistas e propõe a dramatização do seguinte fato:
Uma determinada pessoa foi procurar o Chefe de Pessoal de uma empresa para informar-se acerca de um emprego, antes de candidatar-se ao mesmo. O pretendente bate à porta. A secretária atende, convidando-o a entrar. Ao atender, saúda-o, pedindo que aguarde sentado, entra na sala do chefe para anunciá-lo. Enquanto espera, apressado e nervoso, procura no bolso um bilhete no qual anotara o seu pedido. Nisso aparece a secretária, o que não permitiu fosse lido o bilhete, antes de ser atendido pelo chefe.
O chefe pede para entrar, anuncia a secretária. Imediatamente ele se levanta, e, com um sorriso nos lábios, entra. Olha para o chefe, que continua sentado à sua mesinha, parecendo neutro, preocupado com seu trabalho, de escritório. "Bom dia", diz ele, e espera mais um pouco. Após alguns minutos, o chefe manda-o sentar. Ele se assenta na beirada da cadeira, ocupando só um terço da mesma. Acanhado, meio encurvado, a cabeça inclinada levemente para frente, começa a falar, dizendo ter lido um anúncio de que a empresa estava precisando contratar mais funcionários e que, antes de candidatar-se, desejava obter algumas informações a respeito do trabalho. Sua fala é fraca, tímida preocupando-se em não dizer demais. Sua cabeça está apoiada nas mãos, olhando sempre o chefe por baixo das sobrancelhas.
Eis que o chefe, que até agora permanecia calado, diz ao candidato: "Fale-me primeiro algo a respeito de sua formação e de sua experiência".
A esta altura, o candidato já não insiste em ter informações, procurando responder imediatamente à pergunta do chefe, continuando sempre sentado na beirada da cadeira.
A esta altura o facilitador aplica uma técnica usada em Psicodramatização, parando e invertendo os papéis. O candidato se torna o Chefe de Pessoal, sentando-se no escritório, no lugar ocupado pelo chefe, e este ocupa a posição do candidato, fazendo o seu papel.
É importante observar como o comportamento das pessoas muda radicalmente. O candidato toma uma posição reta, firme, sentando-se corretamente. Enquanto o chefe deixa seu ar de autoridade, e apresenta-se humilde, acanhado, falando com voz sumida. E o exercício continua.
O facilitador pede aos observadores do grupo que façam uma lista das anotações de tudo o que constataram e a mensagem que os dois protagonistas deixaram na dramatização.
A seguir, cada observador lerá suas anotações, e segue a verbalização acerca da experiência vivida.
Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

24. Constelação de amigos
Objetivo: Conhecer mais nossas relações com as pessoas e perceber qual a influência delas sobre nossa vida.
Material(ais) necessário(s): Papel e caneta para todos os participantes.
Desenvolvimento: Todos recebem uma folha em branco e marcam um ponto no centro desta. Este ponto representará a própria pessoa.
O facilitador solicita então que se façam pontos nas extremidades da folha significando, cada um deles, cada pessoa com quem você tenha relação, seja boa ou má, pessoas que você influencia ou que influenciam você (pode-se escrever junto o nome ou as iniciais).
Em seguida cada um deverá traçar flechas do ponto central (que representa a própria pessoa) para os pontos periféricos (que representam as pessoas com que sem tem relação) segundo o código que segue:
   1. --> Flecha com a ponta para fora: pessoas que influencio ou que aprecio;
   2. <-- Flecha com a ponta para dentro: pessoas que me influenciam, ou que gostam de mim;
   3. <--> Flecha em duplo sentido: a relação com esta pessoa é mutuamente respondida;
   4. <- -> Flecha interrompida: relação cortada;
   5. <-/-> Flecha interrompida por uma barra: relação através de intermediários;
   6. <-#-> Flecha interrompida por muro: relação com um bloqueio que impede o seu pleno êxito.
Após todos terminarem, em grupos de três ou quatro pessoas, os participantes irão compartilhar sobre o que cada um tentou expressar com o seu desenho respondendo às questões:
   1. Ficou fora do meu desenho algum parente mais próximo?
   2. As relações que me influenciam estão me ajudando?
   3. As relações que possuem barreiras ou que estão interrompidas podem ser restauradas? Seria importante?
   4. Nosso grupo está nestes desenhos?
O facilitador pode, a seu critério, pedir que o grupo faça um grande painel afixando os desenhos e abrindo a discussão à todos.
Ao final cada um irá avaliar se a dinâmica acrescentou algo de bom em sua vida e na vida do grupo e/ou se algo foi descoberto durante o processo.

25. Guias e cegos
Objetivo: Compreender o próprio estilo de prestar ajuda e seu efeito sobre as outras pessoas; vivenciar uma situação de dependência de outrem e os sentimentos que essa situação provoca; discutir a relação entre administração eficiente e auxilio eficiente.
Material(ais) necessário(s): Vendas para os olhos na proporção de uma para cada três participantes.
Desenvolvimento:O facilitador informa ao grupo; "Vamos fazer um passeio de reconhecimento no prédio (limitar ao andar, ou ao nível do ambiente que não cause transtornos com o público externo ou com outras áreas). Só que existe uma condição: Alguns estarão cegos. Para cada cego teremos um guia, e para dupla, um observador".
Regras:
    * Orientar o grupo para se dividir entre os três papéis;
    * Delimitar o ambiente para o passeio; combinar por quanto tempo cada um viverá cada papel;
    * Todos deverão vivenciar os três papéis e, em seguida, reunirem-se na sala.
O facilitador dá alguns minutos para que os trios se preparem, vendando o colega que será conduzido. Após fazer o giro com todos pelo prédio e, retornando à sala, inicia-se o relato dos sentimentos, perguntando, por exemplo:
    * Como vocês se sentiram quando na posição de cegos?
    * Como se sentiram enquanto guia?
Deixa-se que o grupo extravase seus sentimentos em cada fase da vivência. De forma natural, o facilitador começa a abordar como se desenvolveu a experiência questionando, por exemplo:
    * O que vocês puderam perceber na condição de observadores?
    * Que incidentes ocorreram que mais chamaram a atenção?
    * Houve algum momento em que você, como cego, ficou com receio de seguir o seu guia?
    * Houve algum momento em que você, como guia, sentiu que seu parceiro não queria segui-lo?
Na medida em que o grupo tenha extravasado todos os sentimentos e relatado todo o desenvolvimento da experiência, o facilitador inicia uma correlação com a realidade do trabalho, perguntando, por exemplo:
    * Quais as implicações da nossa conduta, enquanto líderes, sobre o comportamento dos nossos colegas?
    * Que relações existem entre a liderança. e o sentimento da equipe?
Deve-se lembrar ao grupo que as conclusões que terão valor são somente aquelas que o grupo mesmo elabore. O importante é valorizar as conclusões do grupo, até porque todos estarão tão envolvidos na experiência vivida que terão pouco espaço mental para analisarem as conclusões do facilitador.

26. Luz e sombra
Objetivo: Respeito aos limites e aceitação do próximo, experimentar a perspectiva do outro, cooperação, início de um caminho juntos.
Material(ais) necessário(s): Não necessita material
Desenvolvimento: O facilitador pede que se formem duplas e, se possível coloca uma música alegre e ritmada. Cada participante ficará de pé de frente para seu par. Um deles deverá então fazer um gesto e o outro irá copiá-lo estando bem de frente, nariz com nariz, imitando-o como se estivesse de frente a um espelho.
Depois de alguns minutos o facilitador irá pedir que se formem grupos de quatro, onde um fará o gesto e o outro  irá copiá-lo. Os grupos irão aumentando em número até que dois grandes grupos se formem (um fazendo o gesto e outro copiando-o).
Ao término o facilitador irá abrir a discussão para que todos possam expressar seus sentimentos e sensações a respeito da experiência vivida.
É comum que, conforme o grupo vá aumentando, existam pequenas discussões a respeito de quem fará o gesto principal para que os "espelhos" copiem-no. Este será o momento em que o facilitador não deverá interferir pois então haverá a percepção dos papéis que cada um assumirá: liderança, rótulos, etc.
É ideal que todos passem por cada papel.

27. Presente, passado e futuro
Objetivo: Levantamento de expectativas com relação a si e ao evento, auto-reflexão, autopercepção, sensibilização.
Material(ais) necessário(s): Fita adesiva colorida (3 cores), sulfite, canetas, lápis de cor, objetos de uso pessoal (individual).
Desenvolvimento: No chão da sala, o facilitador deve, com as fitas coloridas, colar 3 linhas paralelas (2m comprimento) mantendo um espaço de aproximadamente 2 passos largos entre elas.
Os espaços representam, respectivamente, passado, presente e futuro, em relação à vida pessoal, profissional ou outra questão abrangente pertinente.
Individualmente e em absoluto silêncio, cada participante coloca-se em pé dentro do espaço PASSADO e verifica como se sente.
Então, através de desenhos ou com um objeto pessoal, o participante vai representar esse sentimento e deixá-lo no espaço.
O mesmo processo é feito para PRESENTE e FUTURO com o tempo aproximado de 5 minutos para cada espaço.
Em grupo aberto cada um traduz em palavras seus sentimentos e o porquê dos desenhos e/ou escolha dos objetos.

28. Troca de um segredo
Objetivo: Compartilhar a importância de levarmos os "pesos da vida" uns dos outros e ajudarmos o nosso próximo.
Material(ais) necessário(s):  Um pequena folha de papel e caneta para cada participante.
Desenvolvimento: Os participantes deverão descrever, na papeleta, uma dificuldade que sentem no relacionamento e que não gostariam de expor oralmente.
A papeleta deve ser dobrada de forma idêntica, e uma vez recolhida, o facilitador misturará e distribuirá para cada participante, que assumirá o problema que está na papeleta como se fosse ele mesmo o autor, esforçando-se por compreendê-lo.
Cada qual, por sua vez, lerá em voz alta o problema que estiver na papeleta, usando a 1ª pessoa "eu" e fazendo as adaptações necessárias, dando a solução ao problema apresentado.

29. Coisas boas e coisas ruins
Objetivo: Proporcionar ao grupo a oportunidade de feedback sobre o processo.
Material(ais) necessário(s): Canetas e cartões na cor verde e na cor amarela em quantidade suficiente para os participantes.
Desenvolvimento: O facilitador distribui a cada participante dois cartões: um verde e outro amarelo, instruindo ao grupo que, individualmente, devem escrever no cartão verde coisas boas (aquilo que lhe dá prazer) a respeito da vida, do ambiente de trabalho, do assunto debatido ou de um processo específico a ser abordado.
No cartão amarelo pede-se que escrevam as coisas ruins, aquilo que lhes incomodam e causam desconforto.
Após todos terem escrito, os cartões devem ser depositados em montes distintos no centro do grupo.
O facilitador pega aleatoriamente um dos cartões, lê em voz alta para o grupo e abre espaços para comentários.
O facilitador deve deixar o grupo falar à vontade, esvaziando-se das mágoas, ressentimentos e desconfortos do processo.

30. Confrontos do dia-a-dia
Objetivo: Avaliar um grupo que não está formado apenas para um curso, treinamento ou aula, mas que já tem uma convivência maior há mais tempo.
Material(ais) necessário(s): Cópia da lista para cada participante.
Desenvolvimento: O facilitador entrega uma lista de situações para cada participante. Estes deverão, individualmente, estudá-la e marcar com um "X" as que considera mais constantes no dia-a-dia com seu grupo. O facilitador pode limitar qual o máximo de questões que se poderá assinalar por participante. Cada questão assinalada será avaliada ou comunicada aos demais participantes.
   1. Tristeza habitual, aborrecimento, evasão;
   2. Discussões sem sentido, clima de mau humor, agressividade mútua;
   3. Conversas superficiais, Irias, irônicas e silêncios incômodo;
   4. Atmosfera de desconfiança mútua, incompreensão. Preconceitos e mal-entendidos;
   5. Sentimentos de solidão;
   6. Ter medo ou sentir medo dos outros;
   7. Frieza, desinteresse ou menosprezo mútuos, rivalidades;
   8. Individualismo, egoísmo. Muito eu, eu, e meu e pouco nós e nosso;
   9. Sente-se vítima: os outros estão contra mim;
  10. Linguagens diferentes. Falta diálogo, ninguém escuta ninguém;
  11. Paternalismo ou materialismo exagerado;
  12. Todos preocupados em terem cada vez mais e não em serem cada vez mais.
Após todos terem assinalados as situações escolhidas, os membros do grupo irão compartilhar suas respostas. Podendo escolher algum ponto, que mais tenha sido ressaltado, para aprofundar a discussão. O mais importante não são os "desabafos" pessoais mas que o grupo consiga encontrar um rumo no tocante à:
    * O que está se passando com o nosso grupo?
    * Quais são as causas disso?
    * Quais estão sendo as conseqüências?
    * Que podemos lazer para solucionar estes problemas?

31. Dinâmica da ordem
Objetivos: Através desta dinâmica, o grupo reflete o porque cada um reage de uma maneira diferente diante de uma mesma coisa. Trabalha também as diferenças individuais como entender melhor o outro e como trabalhar com essas diferenças de comportamento.
Material(ais) necessário(s): Papel sulfite, caneta hidrocor.
Desenvolvimento: Distribui-se a cada participante uma canetinha e uma folha de sulfite em branco e dá-se a seguinte ordem a todos:
    Desenhar um animal que possua:
    - porte elevado
    - olhos pequenos
    - rabo comprido
    - orelhas salientes
    - pés enormes
    - coberto de pelos
Depois que todos terminarem de desenhar, pedir que coloquem o desenho no chão, um ao lado do outro, de forma que o grupo possa visualizar cada um.
Depois o facilitador mostra ao grupo, como cada um reage de forma diferente, diante da mesma ordem, pois cada um reage de acordo com suas experiências, e que cada um vê o mundo de maneira diferente.
O facilitador abre uma discussão para que o grupo comente o que aprendeu com esta dinâmica.

32. Escolha cuidadosamente as palavras
Objetivo: Expressar os sentimentos e pensamentos por meio do uso de frases que permitam uma boa comunicação.
Material(ais) necessário(s):  Papel e lápis (ou caneta) para cada participante.
Desenvolvimento: Os participantes se colocam em duplas e sentados.
O facilitador distribui lápis e papel para todos e pede que, individualmente, listem todas as frases que ouvem freqüentemente no seu dia-a-dia e que consideram agressivas, ofensivas ou que causam desconforto.
Depois de alguns minutos pede-se a cada dupla que escolha a frase mais forte e que encontrem uma forma clara e gentil de dizer a mesma coisa.
Pode-se pedir às duplas que encenem a frase de forma gentil e depois apresente a turma qual era a frase considerada agressiva ou ofensiva.
O facilitador pode ao final conduzir uma discussão sobre a forma de se chegar às pessoas, a forma de como se dirigir a cada um, etc.

33. Eu sou alguém
Objetivo: Introduzir o tema de Valores Pessoais de forma que os participantes possam perceber-se como seres únicos e diferentes dos demais.
Material(ais) necessário(s): Folhas de papel e caneta ou lápis.
Desenvolvimento:1. Em círculo, sentados;
2. Distribuir uma folha para cada um, pedindo que liste no mínimo dez características próprias, colocando de um lado as que facilitam sua vida e do outro as que dificultam. Dar tempo para isso. Avisar que não precisam ser em equilíbrio;
3. Em plenário cada um vai verbalizar:
- Qual o lado que pesou mais?
- O que descobriu sobre você mesmo, realizando a atividade?
Comentários: Com este trabalho é possível conhecer os participantes e permitir a verbalização dos sentimentos referentes a si próprios.

34. Frases
Objetivo: Conhecer os valores individuais dos participantes de um grupo.
Material(ais) necessário(s): Frases escritas em tiras de papel.
Desenvolvimento: Pede-se aos participantes que tirem uma tira de papel.
Neste papel estará escrita uma frase que ele deverá ler e dar a sua opinião sobre ela.
Frases:
Nem todos podem fazer um curso superior. Mas todos podem ter respeito, alta escala de valores e as qualidades de espírito que são a verdadeira riqueza de qualquer pessoa.
Para que o mal triunfe, basta que o bem fique de braços cruzados.
Os homens nunca usaram totalmente os poderes que possuem para promoverem o bem, porque esperam que algum poder externo faça o trabalho pelo qual são responsáveis.
Aquele que só faz o que quer raro faz o que deve.
O homem é feito para a luta, não para o repouso.
Quem julga as pessoas não tem tempo para amá-las.
Ninguém foi criado por Deus para sofrer. Viver bem, ser próspero e feliz é uma questão de sabedoria.
Aceita-me como eu sou. Só assim poderemos descobrir um ao outro.
As vezes penso que tenho tido muita sorte, mas não imaginam o trabalho que dá a sorte que tenho.
A maior revolução dos nossos tempos é a descoberta de que, ao mudar as atitudes internas de suas mentes, os seres humanos podem mudar os aspectos externos de suas mentes.
Sejam quais forem os resultados, com êxito ou não, o importante é que no final cada um possa dizer : ?Fiz o que pude!?.
O homem deve criar oportunidades. Não apenas encontrá-las.
O caráter determina o destino do homem.
O tempo amadurece todas as coisas. Nenhum homem nasce sábio.
Chorar significa desabafar, processar o alívio, descarregar a nossa emoção no coração do Universo. Jamais represe o mar de lágrimas ...
Todo homem pode ser, se propuser, escultor do seu próprio cérebro.
Uma longa viagem começa com um único passo.
Viver é enfrentar um problema atrás do outro. O modo como você enfrenta o problema é que faz a diferença.
Viver é construir novas pontes e destruir velhas paredes.
Quando um homem tem força de vontade, os deuses dão uma força.
Quem nunca altera a sua opinião é como água parada e começa a criar répteis no seu espírito.

35. Indiferença
Objetivo: Permitir uma reflexão quanto à indiferença humana.
Material(ais) necessário(s): Uma folha de sulfite para cada participante e giz de cera suficiente para o grupo.
Desenvolvimento: O facilitador distribui uma folha de papel para cada participante e uma caixa de giz de cera.
Escolhe-se um tema e pede-se para cada um fazer um desenho. Cada um terá 15 minutos para concluir seu desenho.
Incentiva-se para que todos busquem e apliquem o melhor de si na tarefa. Que caprichem e tentem fazer o desenho mais perfeito da face da terra, superando o do colega. Ao final do tempo, o facilitador simplesmente pede que cada um amasse e jogue fora o seu desenho.
Neste ponto, provavelmente, o facilitador será "massacrado", pois todos vão ficar atônitos, incapazes de aceitar o fato de que se desdobrarem no exercício da tarefa e ficar sem a sua atenção.
Isto feito o facilitador abre uma discussão dirigida indagando a todos se não é assim que fazemos quando não damos atenção devida ao cliente? Aos colegas? Aos nossos filhos quando tentam nos mostrar algo e ficamos impassíveis? Por que vão querer tratamento diferente agora?

36. O preço do Stress
Objetivo: Levar os participantes a examinar a forma como alocam recursos para resolver seus problemas. Tornar os integrantes do grupo conscientes dos recursos que usam para resolver problemas.
Material(ais) necessário(s): Dinheiro de mentira trocado no valor de R$ 1,00 para cada participante. Papel e caneta para cada participante.
Desenvolvimento: O facilitador informa aos participantes do grupo que eles vão atribuir preços a seus problemas. Antes de começarem, entretanto, eles devem identificar tanto os grandes como os pequenos problemas que enfrentam diariamente.
Depois que eles tiverem cumprido esta etapa, dá-se a cada dinheiro trocado (centavos) no valor de R$ 1,00.
O facilitador explica que eles deverão atribuir parcelas de dinheiro para os problemas que identificaram. As quantidades alocadas devem representar a quantidade de tempo que empregam todos os dias para resolver especificamente esses problemas.
Quando todos tiverem completado essa etapa, pede-se que registrem os valores que alocaram para cada um dos problemas.
Em seguida o facilitador pede que todos refaçam o exercício, porém, de acordo com o que acham que seria um investimento mais lógico do tempo e dos recursos de que dispõe para cada problema.
Os participantes devem registrar as novas quantias e comparar com as quantias originais. O facilitador promove uma discussão, entre os participantes, sobre a realocação desses novos recursos. Cada um irá anotar que mudanças vão fazer após o término do treinamento.
Variações:
    * O exercício pode ser realizado em pequenos grupos, com os participantes discutindo a alocação de recursos realizada pelos companheiros.
    * Cada participante pode ser solicitado a relatar as diferenças ao grupo todo.
Pontos para discussão:
    * Qual é a diferença entre as quantias alocadas nas duas etapas?
    * Alguém não ficou surpreso com as diferenças?
    * Este tipo de exercício poderia ser usado com regularidade no ambiente de trabalho?

37. Qualidades e defeitos
Objetivos: Autoconhecimento, integração da equipe, motivação, estimular a comunicação e interação entre os membros da equipe.
Material(ais) necessário(s): Uma bala ou bombom para cada participante, cópias do texto "Vencedor X Perdedor" para leitura.
Desenvolvimento: Pede-se ao grupo que forme um círculo. O facilitador distribui uma bala, ou bombom, para cada.
O facilitador inicia elogiando uma pessoa do grupo: coisas que a pessoa faz e admira, e entrega a bala. Não precisa ser necessariamente na ordem do círculo.
Em seguida, quem recebeu também vai elogiar e entregar a bala até que todos falem. Após essa etapa, cada um falará um defeito próprio em relação ao trabalho que desenvolve, algo que não gosta de fazer ou algo que fez errado e quer corrigir.
Finaliza-se com a leitura do texto. "Vencedor X Perdedor" e distribuir uma cópia para cada.
Vencedor X Perdedor
Quando um Vencedor comete um erro, diz: "Eu errei."
Quando um Perdedor comete um erro, diz: "Não foi culpa minha."
Um Vencedor trabalha duro e tem mais tempo.
Um Perdedor está sempre muito ocupado para fazer o que é necessário.
Um Vencedor enfrenta e supera o problema.
Um Perdedor dá voltas e nunca consegue resolvê-lo.
Um Vencedor se compromete.
Um Perdedor faz promessas.
Um Vencedor diz: "Eu sou bom, porém não tão bom como gostaria de ser."
Um Perdedor diz: "Eu não sou tão ruim como tantos outros."
Um Vencedor escuta, compreende e responde.
Um Perdedor somente espera uma oportunidade para falar.
Um Vencedor respeita aqueles que são superiores a ele e trata de aprender algo com eles.
Um Perdedor resiste àqueles que são superiores a ele e trata de encontrar seus defeitos.
Um Vencedor se sente responsável por algo mais do que somente o seu trabalho.
Um Perdedor não colabora e sempre diz: "Eu somente faço o meu trabalho."
Um Vencedor diz: "Deve haver melhor forma de fazê-lo."
Um Perdedor diz: "Esta é a maneira que sempre fizemos."

38. Reforço positivo
Objetivo: Vivenciar um momento de feedback motivador entre as pessoas do grupo, despertando para a importância da valorização do outro e do elogio.
Material(ais) necessário(s): Crachás, canetas e fita adesiva.
Desenvolvimento: O facilitador fornece ao grupo crachás em número de um para cada participante.
Pede-se que cada um fixe um crachá nas costas de um colega, de forma que todos terminem com crachá, ao final.
A seguir o facilitador coloca uma música instrumental e suave, lembrando da importância de valorizarmos uns nos outros e as qualidades positivas que cada um possui.
Cada participante deverá procurar identificar, em cada colega, uma qualidade importante, do seu ponto de vista, e registrá-la no crachá do colega para que ele saiba disso.
Aguarda-se até que todos tenham registrado pelo menos urna qualidade positiva em cada colega do grupo.
Ao final forma-se um círculo, preferencialmente sentados, e pede-se que cada um retire o crachá do colega do lado, lendo para ele as qualidades que o grupo viu em sua pessoa.
O facilitador puxa um aplauso a todos. Como sugestão, os crachás e poderão ser utilizados para:
    * Ser entregue ao seu dono como lembrança do grupo;
    * Compor um mural com as qualidades do grupo;
    * Enfeitar uma árvore de qualidades do grupo.

39. Resistência
Objetivo: Despertar para a percepção de que cada indivíduo é único e que a pluralidade de opiniões, conhecimentos e competência é imprescindível em uma boa equipe.
Material(ais) necessário(s): Tinta guache (diversas cores), quadrados de papelão.
Desenvolvimento: O facilitador distribui para cada participante uma folha de papelão (ela pode ter o formato de uma paleta de pintor ou apenas um quadrado) e um tubo de tinta. Cada um deve ter, na medida do possível, uma tinta de cor diferente.
Inicia-se dando um nome de país para cada participante. Por exemplo: Argentina, México, Brasil, Paraguai, etc. Em seguida o facilitador informa que o funcionário da Argentina vai trabalhar no México. Então quem for Argentina vai pegar, com o dedo, a tinta do México e fazer um desenho no seu papelão. O facilitador repete escolhendo outro participante e assim sucessivamente, fazendo com que todos "migrem" entre os países.
Com o desenrolar da dinâmica todos terão em seu papelão diversas cores, algumas sobrepostas, outras não.
Conclusão:
A tendência é de que as cores não se misturem, o desenho terá várias formas, mas as cores estarão sempre bem definidas com resistências de misturas.
Assim acontece quando as pessoas se mudam para outros lugares. A primeira reação é de resistência a outros grupos com costumes e culturas diferentes.

40. Técnica da penetração
Objetivos: Vivenciar o desejo de merecer consideração e interesse. Sentir a alienação, o isolamento, a solidão, sensação de estar excluído de um grupo.
Material: Não necessita material
Desenvolvimento: O facilitador escolhe umas 5 a 7 pessoas que serão identificadas como "de dentro" e que ficam de pé, no centro do grupo, formando um círculo apertado com os braços entrelaçados. Tanto podem ficar viradas para dentro como para fora.
A seguir, escolherá uma pessoa do grupo que será o "intruso" e que deverá tentar penetrar no círculo da maneira que puder, e os componentes do círculo procuram conservá-lo fora.
O "intruso" tentará abrir o círculo e toma seu lugar ao lado dos outros como um membro regular, podendo o animador indicar outro membro como "intruso", já que essa atividade costuma despertar grande empatia.
No final do exercício, os "intrusos" e os outros membros, que funcionaram como observadores, farão os comentários acerca da experiência. É importante observar se os "intrusos" tentaram penetrar usando a força ou o diálogo.

41. Técnica do jornal
Objetivo: Trabalhar o equilíbrio, o ato de acolher e ser acolhido, e o sentimento em relação ao próximo.
Material(ais) necessário(s): Uma folha de jornal para cada participante do grupo.
Desenvolvimento: Cada pessoa recebe uma folha de jornal, abre e coloca no chão à sua frente.
O facilitador fala: DENTRO - a pessoa pisa sobre o jornal. Depois fala FORA - a pessoa sai de cima do jornal.
Depois fala: TROCANDO DE LUGAR - a pessoa pisa sobre o jornal do colega ao lado.
Após alguns comandos, o facilitador retira um jornal e quem sobrar, fica junto a outro colega no jornal dele.
E assim sucessivamente vai tirando outros jornais, até que não caiba mais todos no mesmo jornal.

42. TROCA DE PALAVRAS
Objetivo: Encontrar soluções para os problemas recebidos pelos grupos.
Material(ais) necessário(s):
Propósito: Pensar, juntos, sobre a importância de soluções viáveis para as questões ambientais e sociais, trabalhar os Valores Humanos e a cooperação intra e intergrupal. Alguns Valores Humanos trabalhados:
Respeito para com a opinião do outro; Comunicação para a resolução dos conflitos; Flexibilidade e abertura para ouvir o outro e entendê-lo; Não violência para que os conflitos possam ser resolvidos de maneira pacífica;
Ética para encontrar a solução melhor para o grupo e não só para si.
Material(ais) necessário(s): Tiras de papel e Canetas
Número de Participantes: O jogo pode ser compartilhado em duplas, trios, quartetos ou quintetos. Não há um número mínimo de grupos, podendo ser recriado conforme a
necessidade.
Desenvolvimento: As tiras de papel são previamente preparadas com palavras-solução de questão ambiental, por exemplo. Outras tiras com palavras-problema - poluição, desmatamento, miséria, entre outras. Os participantes são divididos em grupos e recebem as palavras problema. São distribuídas até que todas acabem. Em seguida os grupos recebem as palavras-solução, da mesma maneira. O objetivo é que cada grupo disponha as palavras problema em ordem de prioridade a serem solucionadas. Usarão, então, depois as palavras-solução. Em seguida o grupo escolherá um relator que comentará a experiência. Há possibilidade dos grupos trocarem palavras-solução para melhor adequação e resolução do problema.
Dicas
Este é um jogo de re-flexão que pode ter inúmeras variantes de acordo com o grupo. Para grupos em que haja conflitos, por exemplo, o facilitador pode dispor das palavras-problema de maneira que possam proporcionar a discussão destes conflitos e suas causas.
Outra possibilidade, em se tratando de um Jogo Cooperativo, é a troca de palavras ou mesmo de participantes que funcionarão como conciliadores, podendo experimentar uma outra situação. O importante é o exercício da discussão, da re-flexão e da co- operação para a solução de conflitos.

43. PASSÁROS NO AR
Objetivo: Revitalizador de atividade
Salientar a necessidade de desenvolver a escuta, como instrumento efetivo de comunicação, favorecendo as relações de modo geral. Destacar a importância da concentração através da escuta, para melhor compreensão no recebimento e também transmissão de informações.
Material(ais) necessário(s): Não há.
Instruções: grupo em círculo, sentados;
Desenvolvimento: Cada vez que mencionar o nome de um pássaro, todos devem erguer a mão direita e fazê-la flutuar, imitando um pássaro em vôo. Se mencionar um grupo de pássaros, ambas as mãos deverão flutuar. Se mencionar um animal que não voe, deverão ficar imóveis, com as mãos sobre os joelhos; quem errar sai do grupo e colabora com o facilitador na fiscalização
Amarrar a dinâmica “Pássaros no ar” com o desenvolvimento do tema de escuta ativa.
A seguir encontra-se um modelo de estória para trabalhar com o grupo.
Exemplo:
“Esta manhã levantei-me cedo. O dia estava magnífico. O sol de primavera animava toda natureza e os pássaros (duas mãos) cantavam sem cessar. Ao abrir a janela do quarto, um pardal (mão direita), sem cerimônia, invadiu a casa, pondo o gato (mãos no joelho) em polvorosa.
O papagaio (mão direita) que estava no jardim de inverno irritou-se com a correria do gato (mãos nos joelhos) e pôs-se a berrar, assustando os canários (duas mãos), que tranqüilamente cantavam em suas gaiolas. O pardal (mão direita) acabou saindo pela janela de onde entrou, deixando o gato (mãos nos joelhos) mais tranqüilo que foi brincar com o cachorro (mãos nos joelhos) já resignado com perda de seu pardal (mão direita) que planejava ter para o café da manhã. Sucessivamente acalmaram-se o papagaio (mão direita) e os canários (duas mãos). Continuando a contemplar a natureza, observei que se aproximou de um lindo vaso de flores um beija flor (mão direita). Ai pensei comigo, vai começar tudo de novo. O gato (mãos nos joelhos) felizmente, nesta altura se mantinha concentrado brincando com o cachorro (mãos nos joelhos) e não percebeu a aproximação do beija flor (mão direita). O papagaio (mão direita) se divertia com uma corrente pendurada em sua gaiola e os canários (duas mãos) cantarolavam mais tranqüilamente em suas gaiolas, saldando o lindo dia que iniciava..."

44.  Palitos
Objetivos: Exercitar liderança, comunicação, incitar a criatividade, quebrar paradigmas.
Material(ais) necessário(s): Palitos de fósforos – equivalente a trinta unidades por subgrupo.
Desenvolvimento: a) Dividir o grupo em subgrupos de cinco pessoas.
b) Nomear cada participante de cada subgrupo com as seguintes designações: instrutor-líder, operativo e fiscal-auditor.
c) Distribuir vinte palitos para cada subgrupo.
d) Informar que só é permitido falar o instrutor-líder, o operativo apenas cumprirá as instruções (deverá estar de olhos vendados), e o fiscal-auditor deverá ficar observando.
Os fiscais-auditores serão sempre de outros grupos (ou seja, estarão em grupos trocados).
e) Estabelecer o tempo de dez minutos para cada participante exercer a sua função.
f) Informar que o instrutor-líder deverá orientar o operativo-cego na construção de uma “fogueira” (quatro palitos empilhados sobre outros quatro, cruzados e, assim, sucessivamente, até chegar ao topo e terem se esgotado os palitos ou o tempo de execução).
g) Inverter os papéis e repetir os procedimentos.
h) Direcionar os comentários, observações e aprendizados.

45 . Projeção de sentimentos
Objetivo: Promover a integração do grupo, descontrair, congraçar, desenvolver a afetividade, além de experimentar projeção de sentimentos na outra pessoa.
Material(ais) necessário(s): Um boneco de pelúcia (que represente uma pessoa).
Desenvolvimento:  a) Formar um círculo, em pé – o grupo todo.
b) Colocar uma música instrumental suave.
c) Entregar o boneco para um dos participantes e pedir que ele faça qualquer coisa com o boneco – abraçar, beijar, acariciar, bater, jogar no chão, etc...
d) Lembrar que cada pessoa deve recordar, depois, exatamente o que fez com o boneco.
e) Passar o boneco para o vizinho da direita, que repetirá, da sua forma, os gestos, e assim, sucessivamente, até o último participante do círculo.
f) recolher o boneco.
g) comunicar que cada pessoa deverá, agora, repetir no seu vizinho da direita o mesmo que fez com o boneco.
Observar as reações das pessoas e ouvir delas os próprios sentimentos, o que experimentaram vivenciando o exercício.

46. Autógrafos
Objetivo: Promover uma maior aproximação e conhecimento entre os participantes, descontrair, “quebrar o gelo”, desenvolver a criatividade e a competitividade.
Material(ais) necessário(s): Lista de “autógrafos”, lápis ou caneta, para todos os participantes.
  • Grupos de adolescentes/jovens, aplicando uma linguagem mais adequada.
  • Trabalhar enfoque de vendas ou alcance de metas - substituir os itens conforme o tema.
Desenvolvimento: a) Distribuir “autógrafos” e caneta ou lápis para todos os participantes.
b) Orientar que cada pessoa escolha e assinale, da forma que quiser (personalizado ou escolha aleatória), DEZ ITENS da lista.
c) Informar, também, que, após a escolha, todos irão em busca das pessoas que se enquadrem nos itens que cada um assinalou.
d) Aguardar até que todos tenham concluído sua escolha – lembrar: nem mais, nem menos itens, apenas dez.
e) “Vocês vão, agora, transformar esse ambiente numa feira livre, bolsa de valores, torre de babel – todos irão estar falando e se movimentando ao mesmo tempo”.
f) Cada item assinalado, você vai perguntar pra outra pessoa. Exemplo: gosta de praia? Se a pessoa responder que SIM, você pede pra ela assinar, em algum lugar, na linha correspondente. Se ela responder que NÃO, você poderá perguntar os outros NOVE itens ou sair em busca de outra... Mais outra, mais outra, mais tantas outras pessoas que você conseguir entrevistar durante o tempo do exercício.
g) Uma mesma pessoa pode se enquadrar em vários itens.
h) Um mesmo item pode se encaixar em várias pessoas.
i) Só é permitido utilizar, para a entrevista, APENAS os DEZ ITENS assinalados.
j) Não é necessário que a outra pessoa tenha assinalado os mesmos itens que você.
k) ATENÇÃO: se o enfoque for vendas, o facilitador deve informar que cada item assinalado será um produto, onde será testada a capacidade, de cada um, de vendê-lo a tantas pessoas quanto seja possível, durante o tempo determinado.
l) Premiar quem conseguir o maior numero de “autógrafos” possível ou efetuar o maior montante de “vendas”.
Ao final, o facilitador monitorará os comentários que julgar necessário:
1-      O que você ouviu de curioso nas respostar de cada pessoa?
2-      Teve alguém com quem você se identificou?
3-      Que objetivos teve esse exercício?
4-      Quem conseguiu mais “autógrafo” ou “vendeu” mais?
5-      Qual o “produto” mais difícil de vender?
6-      Qual(is) a(s) razão(ões) de algumas pessoas terem conseguido mais do que outras?
7-      Quais os critérios para escolha dos itens?
LISTA DE “AUTOGRAFOS”
1 – Gosta de planejar os seus objetivos.
2 – Costuma chegar atrasado aos compromissos.
3 – Toma vinho às refeições.
4 – Gasta mais de meia hora pra chegar ao trabalho.
5 – É assinante de jornais/revistas.
6 – É casado e tem mais de um filho.
7 – Prefere “ficar” a namorar.
8 – Mora em casa com quintal e muito verde.
9 – Mora em apartamento.
10 – Tem algum bichinho de estimação.
11 – Vai freqüentemente ao cinema.
12 – Possui bicicleta e pedala todos os dias.
13 – Viaja, por prazer, pelo menos uma vez por ano.
14 – Costuma “navegar” na internet.
15 – Sente-se bem em fazer compras no supermercado.
16 – Curte o som Beatles.
17 – Pratica caminhada – pela manhã ou à noite.
18 – Tem medo de dormir no escuro.
19 – Fica muito feliz quando recebe flores.
20 – Fica muito feliz quando dá flores a alguém.
21 – Faz poesias quando está apaixonado(a).
22 – Toca algum instrumento musical.
23 – Gosta de praia.
24 – Gosta de passear no shopping.
25 – Filmes com histórias de amor lhe fazem chorar.
26 – Ronca alto ao dormir.
27 – Tem medo de viajar de avião.
28 – Dá uns “gritinhos” quando vê uma batata.
29 – Leva mais de meia hora embaixo do chuveiro.
30 – Não é muito favorável ao casamento.
31 – Acredita que é possível amor à primeira vista.
32 – Gosta de cantar no chuveiro.
33 – Gosta de dormir até tarde.
34 – Lê revistas em quadrinhos.
35 – Já ficou, pelo menos uma vez, com uma baita dor-de-cotovelo.
36 – Teve mais de sete namorados(as).

47. As velas

Objetivo: Refletir sobre coisas que não conseguiu realizar e projetar a confiança noutra pessoa para a realização futura daquilo que gostaria, mas não tem mais tempo.

Material(ais) necessário(s): Duas velas – uma minúscula, bem pequena mesmo e outra grande, nova.
Desenvolvimento:O facilitador deverá ter à mão, visível, um toco de vela, bem pequeno, já quase no fim. A vela grande deverá estar guardada, sem que o grupo veja.
a)      Orientar para que o grupo fique posicionado em circulo, assentado em cadeiras ou no chão.
b)      Acender o toco de vela e colocar  para as instruções.
c)      “Esta vela que está se acabando é você. Ela representa o final das nossas atividades aqui. Muitas coisas poderiam ter sido realizadas, mas não foram, nem foram ditas. Você esta no seu instante final e esta é uma oportunidade única – é a sua despedida. O que você gostaria de dizer ou a quem gostaria de se dirigir?”
d)     Iniciar por um voluntário, que passara o toco da vela para o vizinho da direita, que se coloca e passa para a próxima pessoa e, assim, sucessivamente, até ter-se completado a roda:
e)      Acender a vela nova e grande. Recomeçar com o mesmo voluntário do inicio e dizer o seguinte:
f)       “Esta vela é você em um novo começo, representando o que você não fez até hoje, mas gostaria de fazer. Que pessoa você escolheria para depositar toda sua confiança e dar continuidade ao que você não pôde realizar? Dirija-se até ela e passe a vela “.
g)      Deixar os participantes livres para se dirigirem a quem quiserem.
h)      Várias pessoas poderão ser escolhidas, e algumas poderão não ser escolhidas – na vida é assim...
Ao final abrir para depoimentos adicionais – sentimentos, emoções, recados extras, etc.

48. Masculino x Feminino
Objetivo: Redimensionar valores e atributos pessoais, quebrar paradigmas, formar equipes a partir de características levantadas.
Material(ais) necessário(s): Quatro folhas previamente preparadas, conforme procedimentos e mais outras em branco, pincéis atômicos.
Procedimentos:
a)      Dividir os participantes em dois grupos: masculino x feminino (estabelecer locais/ambientes diferentes para cada grupo).
b)      “Vamos realizar um momento bem dinâmico, onde teremos oportunidade de questionar algumas de nossas maneiras de ser, enquanto homens e enquanto mulheres”.
c)      Entregar, para o grupo masculino, uma folha, já preparada, contendo a seguinte frase: “Como o homem, eu tenho de...” entregar, também, umas três folhas em branco e alguns pinceis atômicos.
d)     Proceder da mesma forma com o grupo feminino na folha a frase é: “Como mulher, eu tenho de...”.
e)      Orientar para que cada grupo se dirija para o local estabelecido e lá, durante 15 minutos, os participantes completem as suas frases tantas vezes consigam.
f)       Após esse tempo, o facilitador irá às salas dos grupos e lhes entregará outra folha contendo o seguinte:
·         PARA O GRUPO FEMININO – “Se eu fosse homem, poderia...”.
·         PARA O GRUPO MASCULINO – “Se eu fosse mulher, poderia...”.
g)      Dizer a eles que terão, nessa segunda fase, mais quinze minutos.
h)      Após esse novo tempo, o facilitador trocará as folhas respondidas pelos grupos e pedirá que discutam o que o outro grupo respondeu.
i)        Conceder um tempo de mais de 15 minutos para discussão.
j)        Voltar ao grupão.
 Ao final, o facilitador promoverá um tempo para leitura e questionamentos do que foi elaborado. Até que ponto homens e mulheres têm os privilégios que atribuíram?

 

49. Percepção e Sensibilidade

Objetivo: Superar os medos e exercitar os sentidos da audição, olfato, tato, paladar.

Material(ais) necessário(s): Objetos diversos de sucata, mascaras(vendas) na quantidade de participantes, bola, lenço, boné, bichinhos de pelúcia, laranja, palha de aço, pedra, tecidos variados, a bola de gude, etc.

Desenvolvimento: O facilitador inicia falando sobre a falta de tempo para percebermos as coisas ao nosso redor. Por conta disso, Perdemos a sensibilidade do toque.

a)      Vendar todos os participantes (ou grupo de amostragem) e só depois trazer à sala o material que circulará por todos.
b)      Passar, um a um, por cada participante, os diversos objetos e observar qual sensibilidade deles nesse toque, no cheiro, olfato ou audição – quem identifica, quem tem medo, etc.
Ao final, possibilitar alguns comentários e reflexões.

50. O presente
Objetivo: Permitir o encerramento de uma atividade e também a descoberta de como os participantes vêem um ao outro.
Material(ais) necessário(s): Uma caixa de presentes, um bombom ou uma lembrança para cada participante levar para casa.
Desenvolvimento: Esta dinâmica pode ser aplicada para encerramento de alguma atividade, curso ou evento acadêmico de pequeno porte. É interessante que o responsável conheça os membros participantes ou ao menos tenha algumas informações antecipadas acerca de suas características individuais e do grupo como um todo.
Apresenta-se ao grupo uma caixa de presentes – o formato fica a critério de cada um – contendo bombons ou lembranças suficientes para que sejam entregues a cada um dos participantes. As características mencionadas no texto poderão ser repetidas se houver necessidade, ou caso contrário, podem-se criar outras.
Forma-se um círculo com os participantes em pé ou sentados (preferenciamente sem nenhuma mesa à sua frente para facilitar a circulação).
O facilitador deverá fazer uma abordagem inicial retratando os momentos que o grupo compartilhou e o que captou de tudo. Em seguida deverá dizer que, em consideração ao desempenho do grupo, resolveu trazer um presente especial, o qual será entregue a um(a) representante do grupo. O facilitador escolhe este representante e diz-lhe:
"Você é uma pessoa especial e por isso está recebendo este presente..." (Entregar o presente para a pessoa escolhida. Logo após deverá pedir que repasse a outra pessoa) "...mas na verdade não se anime muito, pois este presente não é seu! Entregue-o à pessoa mais BONITA do grupo."
Aguarda-se que o participante escolha e entregue o presente. O facilitador continua:
    * "Para muitos a beleza é fundamental, mas para você é apenas uma qualidade... Que pena! Este presente também não é seu... Você vai entregá-lo à pessoa mais DINÂMICA."
Mais uma vez o facilitador aguarda que o participante entre o presente e assim sucessivamente com as demais frases.
    * "Ser dinâmico(a) é estar sempre presente, ajudando sem cessar. Mas este presente não é seu... Você vai entregá-lo à pessoa mais REALISTA."
    * "Como você é realista! Então sabe o que te espera. A realidade é que este presente não é seu. Você vai entregá-lo à pessoa que você considera a mais INTELIGENTE do grupo."
    * "Ser inteligente é um privilégio, mas a capacidade de entender o mundo é dos sensíveis e inteligentes. E você também é. Pela sua inteligência, você sabe que o presente não seu... Entregue-o à pessoa mais CARINHOSA."      
    * "Carinho também é uma forma de amor. Você está de parabéns! Mas este presente não é para você. Entregue-o para a pessoa mais MEIGA."      
    * "A meiguice é um dom que poucas pessoas possuem. Se você é mesmo uma delas, cultive-a que você será recompensado(a), mas não é com esse presente. Ele também não é seu... Passe-o à pessoa mais OTIMISTA."     
    * "Ser otimista é estar sempre disposto(a) a começar tudo de novo. Quanta força de vontade!!! Mas este presente não é seu... Você vai entregá-lo à pessoa mais TÍMIDA do grupo."      
    * "Ser tímido(a) não é defeito, pois sempre encontramos muita coisa boa em pessoas tímidas como você. É só descobrir! Mas vença a timidez neste momento e dê o presente à pessoa mais TRABALHADORA."      
    * "Dizem que Deus ama a quem trabalha e você deve estar radiante deste amor. Espalhe este amor e dê o presente à pessoa mais CALMA."
    * "Se você é calmo(a), mantenha este dom. Porém, não deixe abater-se pela passividade, e deixe sempre clara a sua opinião. Mas o presente também não é seu. Passe-o para a pessoa mais CRIATIVA."      
    * "Ser criativo é levar a vida brincando, inventando, imaginando coisas. Para você as horas são curtas e os dias pequenos demais! Mas o presente não é seu... Você vai entregá-lo à pessoa mais SINCERA."      
    * "Ser sincero(a), fiel, é ser uma pessoa em que se pode confiar. Tomara que haja mais pessoas como você! Não fique com o presente, seja sincero(a)... Entregue-o à pessoa mais SIMPÁTICA."      
    * "Nós admiramos você pelo seu charme. Dê uma voltinha... Mas não pense em ficar com o presente. Mande-o para a pessoa mais QUERIDA."      
    * "Cultive esse dom todos os dias de sua vida, que você será sempre muito querido(a). Este presente não é seu... Entregue-o à pessoa mais SONHADORA."      
    * "Que bom sonhar! O sonho mantém vivo, mas você sonha demais. O presente não é seu, foi apenas um sonho... Passe-o para a pessoa mais SÉRIA."     
    * "A seriedade não impediu que você tomasse parte deste momento de confraternização, tão importante para nós. E, falando sério com alguém tão sério, este presente não lhe pertence. Passe-o à pessoa mais GOZADORA (BRINCALHONA)."     
    * "Você fez de todos, várias vezes, algo de gozação. Não tem problema, pois sabemos que essa é a sua forma de demonstrar que gosta de ser notado(a). Que gozado, o presente não é seu! Passe-o à pessoa mais CALADA."      
    * "Você falou pouco durante esse tempo, quase não ouvimos a sua voz. Dá pra falar mais um pouco e passar este presente à pessoa mais INQUIETA."      
    * "Você não pára – parecido movido a eletricidade – Temos a impressão de que você vive ligado(a) em todos os momentos. Pare um pouco, pelo menos para entregar o presente à pessoa mais BRIGUENTA."      
    * "Você brigou, brigou e não adiantou. Não brigue agora, pois o presente ao é seu. Passe-o para a pessoa mais MANDONA."      
    * "Você mandou, mas nem sempre foi obedecido(a). Hoje é você quem vai receber uma ordem! Passe agora o presente à pessoa mais AMIGA."     
    * "Você foi eleito(a) a pessoa mais amiga. Demonstre sua amizade dividindo o presente com todos os seus amigos que estão compartilhando com você este momento tão especial, que é o de estar em confraternização."
Neste momento o último participante abre a caixa e divide os bombons ou lembranças com o grupo. Enquanto isso o facilitador pode fazer as considerações finais e o fechamento do evento.

Bibliografia

DINÂMICAS DE GRUPOS ONLINE. Disponível em: http://www.formador.com.br/video paratreinamento.aspx?FilCodi=117&url=rKgtyxbWXOg.  Acesso em: 5 ago. 2010
COLETÂNEA DE DINÂMICAS. Disponível em: http://www.scribd.com/doc/388944/ Dinamicas-de-Grupo. Acesso em: 10 ago. 2010