sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A LINGUAGEM CORPORAL pt4

A EXPRESSÃO DO OLHAR

A forma e o tipo do olhar também nos dizem muito no primeiro contato. Através do seu brilho e movimentos, ele expressa o estado mais profundo da alma. Atente para eles e enxergará os mais íntimos desejos.

OLHAR FIXO:  Os olhos dizem: “algo me interessa, ou, estou pensando”. Veja bem para onde esses olhos apontam. Caso seja para uma pessoa, não interfira nesse quadro. Todavia, se focam objetos, você poderá entrar em cena e de preferência falando de tais objetos com naturalidade. A pessoa, certamente lhe dará maior respaldo, pois nesse momento, é o objeto que lhe chama mais atenção.

O olhar fixo também diz respeito à personalidade, denotando uma pessoa com objetivos claros, de pensamentos lógicos e de estabilidade, sendo um ótimo   indicador de maturidade. As pessoas que se encontram com esse aspecto, normalmente atraem a atenção do sexo oposto. Por outro lado, o olhar desorientado, desnorteado e que se volta para várias direções, diz: "estou desesperado, necessitando de algo, me encontro distraído e procuro um passatempo, procuro minha identidade, quero sair desse estado, não me interesso pelo parceiro, não falo a verdade" ( isto quando não se tratar de pessoa tímida ).

A LINGUAGEM CORPORAL pt3

OS SEGREDOS DAS MÃOS

Em 1984, quando eu completava meus 30 anos, fui convidado a uma festa localizada no Setor de Mansões, lugar onde se encontra a "nata" da sociedade brasiliense. Levei o violão "à tiracolo" o que me fazia sempre o centro das atenções.
Nessa festa, alguém estava roubando as atenções sobre a minha pessoa e logo fui ver do que se tratava. Era um rapaz de boa aparência e trajes adequados à festa. Notava-se, de longe, seu alto astral e o mais intrigante:  uma fila de lindas mulheres afobadas ao seu redor. Elas queriam de qualquer forma, falar com esse “abençoado”. Pensei ser um artista ou músico a caminho do  sucesso. Chegando mais perto, notei que ele se comportava como um “guia espiritual”. Ele segurava as mãos daquelas princesas e falava sobre o passado, o presente e o futuro com tanta segurança, que me detive por um bom tempo para entender aquele suposto charlatão.
Os comentários gerais que se ouvia sobre suas adivinhações eram: "é incrível! Ele falou tudo sobre mim". "Não é possível, esse cara já ouviu falar a meu respeito..."
Chegando mais perto, notei que ele observava as mãos de cada pessoa. Achei então que se tratava de um quiromante (alguém que diz ler a vida das pessoas através das linhas da mão). No final da festa quando as consultas haviam diminuído, me aproximei do “bruxo” e partimos para um diálogo estritamente místico. Ao final, perguntei como ele sabia identificar a personalidade das pessoas. Ele respondeu que era através da Quirognomonia (estudo sobre o formato das mãos). A quirognomonia logo me despertou o interesse e no fim de nosso diálogo, ele me convenceu que aquilo não se tratava de especulação barata.
 A partir desse dia, passei a me interessar e ler vários livros dessa área. Paralelamente, a amizade foi mantida com esse fabuloso quirognomonista, chamado Ricardo Pimentel.
A quirognomonia foi baseada em estudos comparativos, durante muitos anos, dos mais diversos tipos de mãos. Esses estudos revelavam, com grande índice de acertos, a saúde física e a característica mental e social do indivíduo. 

A LINGUAGEM CORPORAL pt2


CAPÍTULO 2

O corpo fala
 o que sente

Como vimos no capítulo anterior, o posicionamento do corpo é a conseqüência do que pensamos. A expressão corporal é uma linguagem que  não mente porque é inconsciente, portanto verdadeira.
Essa linguagem corporal foi estudada através de pesquisas analíticas nas quais as pessoas não sabiam que estavam em observação.
O princípio básico desse estudo está no equilíbrio corporal, ou melhor, na neutralidade das vontades ou repulsas. (...)
Vejamos então o estudo das partes do corpo que fogem da neutralidade.
1 - Quando há uma postura de preponderância do tórax, estamos diante de pessoas vaidosas, egocêntricas e que se acham importantes;

2 - O tórax em posição inversa, encolhida, indica que estamos diante de pessoas tímidas, submissas, retraídas;

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A LINGUAGEM CORPORAL

       Tendo em vista a grande importância de nós, estudantes de Psicologia, nos habituarmos a enteder tanto as expressões faladas quanto não faladas (gestos e expressões corporais), e que somos postos a prova o tempo todo ao sermos cobrados em como estamos entendendo o que está em nossa frente, o que nos querem dizer ao não dizer nada, decidi postar uma sequência de artigos dessa magnitude. Postarei periodicamente capitulos do livro de Guilherme O. Nascimento sobre a linguagem corporal, bem como outros títulos, com finalidade de nos dar uma maior luz no que diz respeito a entender o lado não dito.
      A visão de entendimento de linguagem corporal ou quais são e o que significam tais linguagem diferem muito de autor para autor, mas o conscenso da importancia do conhecimento de tais linguagens é, também, em contraposição, expressada por cada um deles.
Portanto, quem sabe você não gostaria de saber um pouco mais das coisas que o corpo tem a lhe dizer?
Acompanhem os posts e invista no seu conhecimento.

Um abraço a todos.
Italys França





CAPÍTULO 1

Alfabeto Corporal

O posicionamento e a reação do corpo são os primeiros reflexos do que pensamos ao olhar alguém. Sem dúvida, o diálogo corporal é a resposta imediata para desvendar a "hospitalidade" ou "inospitalidade" do companheiro.
Torna-se, então, indispensável fazer um "rastreamento do terreno" a ser explorado. Com a análise do aspecto externo do ser e a partir dos detalhes do alfabeto corporal, a natureza interna do pensamento alheio poderá ser compreendida.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

DES-ENCOTROS

 Márcia,
Sabemos, por experiência, que a vida é feita de encontros e desencontros, como já firmado por Vinicius de Moraes: "A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida." E foi em um destes encontros que tivemos a oportunidade de conhecer tamanha pessoa de personalidade forte e suave. É de se perceber em sua face a determinação em cada passo de sua vida e também, lá no fundo, aquela fragilidade de mulher, desejante em sua essência.
Ao encontrar e estabelecer contato com pessoas como você, nos sentimos muitas vezes acuados, afinal como uma mulher assim poderia desenvolver a si mesma a um grau tão elevado e ainda querer levar aqueles que, ao seu redor, se interessam, consigo? É verdade, não é fácil como parece, ou melhor, alguém disse que era?
Deixamos aqui nossos cumprimentos a você Márcia Marchezan, como colega e amiga que se tornou e dizer que, certamente, as portas da sala com que você passou grande parte de seus dias nesta região, de hábitos tão diferentes dos seus, estarão sempre abertas para uma visitinha sua.
Sorte e sucesso e o que temos de melhor em nossos desejos para sua vida!

O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo... (Mário Quintana)

...desencontro.


Um forte abraço da turma de Psicologia 2012

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

NORMAS TÉCNICAS PARA O TRABLAHO CIENTÍFICO

Texto escrito pela prof. Bernadeth Bucher

Fonte: FURASTÉ, Pedro Augusto.


Explicitação das Normas da ABNT-2009. Porto Alegre: S.N. 2009



- DEFINIÇÔES: Antes de tratar das Normas Técnicas para a elaboração dos trabalhos científicos, é preciso explicar algumas definições de termos e expressões que serão utilizados neste livro. Essa necessidade prende-se ao fato de encontrarmos definições diferentes na bibliografia disponível, muitas das quais contraditórias, o que sempre gera confusão.

a) TESE – Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico de um tema único e bem delimitado. Deve ser elaborado com base em investigação original, contituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor) e visa à obtenção do título de DOUTOR ou similar.

b) DISSERTAÇÂO – Documento que apresenta o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do candidato. É feito sob a coordenação de orientador (doutor), visando à obtenção do título de MESTRE. Trata-se de uma exigência do parecer 977/65 do Conselho Federal de Educação.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

GLOSSÁRIO DE METODOLOGIA CIENTÍFICA

1. ABNT [- ] Sigla identificadora da “Associação Brasileira de Normas Técnicas”, entidade que gerencia os processos de normatização técnica em nosso país.

2. Abstract – resumo em inglês. Normalmente presentes nas dissertações de mestrado e teses de doutorado. V.tb.: resumo

3. Amostra – [sample] Grupo de elementos ou sujeityos selecionados a partir de um grupo maior (população). Subconjunto da população de estudo. Quando a amostra é represen5tativa dessa população, supõe-se que os dados obtidos por meio da amostra possam ser generalizados para a população da qual a mesma se originou.

4. Amostragem - Procedimento estatístico através do qual se constitui uma amostra a partir de uma população.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

JUNG E OS CONCEITOS BÁSICOS DA PSICOLOGIA ANALÍTICA

Por Vanilde Gerolim Portillo (2001)


Psicologia Analítica foi o nome escolhido por JUNG para abarcar todo o seu sistema teórico. É uma obra ampla e tem raízes profundas. Abordaremos, aqui, portanto, apenas os conceitos que ajudarão a elucidar este trabalho.

O que nos chama a atenção, ao contatarmos a obra de Jung, é que os termos ou nomes adotados por ele, para discriminar seus conceitos, têm perfeita conexão com o fato ou com o aspecto analisado em si. Não são termos inventados ao acaso e que nada significam, mas sim termos que carregam e explicam o seu próprio conteúdo.

Jung foi sujeito de suas próprias experiências no que se refere à investigação do inconsciente. Tudo o que ocorria com ele, incluindo os sonhos, fantasias, intuições, etc., que para a maioria das pessoas passaria despercebido, era para Jung uma fonte de pesquisa e análise. Homem extremamente intuitivo, sempre se interessou pelos fenômenos psíquicos.

Foi médico e psiquiatra; nasceu na cidade de Keswill, na Suíça em 26/07/1875 e viveu até 06/06/1961.

Conviveu com Bleuler, Adler, Freud e outros grandes nomes da psiquiatria. Fora da área médica, Jung manteve contatos e trocou idéias com grandes gênios como Einstein, Pauli, e outros. Estudou profundamente os grandes filósofos como Schopenhauer, Nitzsche e Kant.

Foi buscar lastro para suas idéias na Alquimia, na Mitologia, nos povos primitivos da Ásia, África e Índios Pueblos da América do Norte. Visitou, entre tantos lugares, a Índia em busca de respostas para suas dúvidas mais íntimas.

Filho de religiosos, seu pai era pastor luterano, desde cedo teve contato com a idéia de um Deus e bem cedo começou o questionamento sobre a origem e a finalidade da vida humana, perguntas para as quais não obteve resposta através de seu pai, nem tão pouco nos livros religiosos e escritos da época.

O COMPLEXO MATERNO NÃO RESOLVIDO,

NO HOMEM, CAUSA DIFICULDADE NO RELACIONAMENTO COM SUA ANIMA

Por Vanilde Gerolim Portillo

Mãe é amor materno, é a minha vivência e o meu segredo. O que mais podemos dizer daquele ser humano a que se deu o nome de mãe, sem cair no exagero, na insuficiência ou na inadequação e mentira – poderíamos dizer – portadora casual da vivência que encerra ela mesma e a mim, toda humanidade e até mesmo toda criatura viva, que é e desaparece, da vivência da vida de que somos os filhos?” C.G. JUNG

Há casos em que o complexo materno tem uma influência velada, não sendo caracterizados como um desvio patológico propriamente dito, sua atuação é percebida de diversas formas e em diferentes fases da vida do homem, atrapalhando, senão impedindo, o seu relacionamento consigo mesmo e com outras pessoas.

Neste Artigo analisaremos os efeitos do complexo materno no desenvolvimento da anima no homem.

O complexo materno que é a idéia de mãe carregada de afetividade existe em todos nós. O experimentamos como a necessidade de carinho, proteção e ligação. Se a experiência inicial que temos na vida, através da relação primal, for satisfatória e atender estas necessidades sentiremos que a vida é algo bom e que seremos amados e protegidos sempre. Se a nossa primeira experiência não foi boa, vamos nos sentir desligados de tudo e sem raízes.

A influência mais acentuada do complexo materno não solucionado, no homem, é a dificuldade que este encontra em relacionar-se com sua anima.

A anima é o arquétipo do relacionamento interno, ou seja, é responsável pelo contato do ego com o mundo interno e a qualidade deste contato determinará qual vai ser a qualidade do relacionamento do homem com o mundo externo, com as outras pessoas. Como vimos, no capítulo I, é também, o arquétipo que representa o lado feminino no homem mas sua a principal função, segundo Jung, é a de instrumentar o homem, quando reconhecida, para seu autoconhecimento conduzindo-o no seu inconsciente, promovendo a relação entre seu ego e seu mundo interno. Portanto, o reconhecimento da anima é um fator decisivo do processo de individuação.

Mas afinal o que a anima significa na vida do homem? Porque é um arquétipo tão importante na psicologia masculina? A anima é a alma do homem, é o que lhe dá vida, é o que dá profundidade à sua existência, dá-lhe sabedoria, paixão e vontade de viver. É alma, porém não no sentido religioso que conhecemos e tentamos de todas as maneiras salvá-la das garras do inferno após a morte. A anima poderá ser o próprio inferno na vida de um homem ou poderá ser seu verdadeiro paraíso aqui na terra, basta entender seu significado e não abandoná-la.